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Mãe e padrasto são detidos por morte de bebê; detalhes sobre o caso comovem

Caso de feminicídio infantil no Maranhão gera revolta e indignação

Uma investigação delicada e dolorosa chegou ao fim no Maranhão, revelando a verdadeira extensão da violência que resultou na morte de uma menina de apenas 1 ano e 7 meses.

A Polícia Civil concluiu que Sterfany Ravena Gomes da Silva foi vítima de feminicídio, um crime marcado por crueldade e omissão, ocorrido em 4 de março deste ano, no município de Chapadinha, localizado no interior maranhense.

O inquérito, finalizado pela 3ª Delegacia Regional da cidade, levou ao indiciamento do padrasto e da mãe da criança, ambos apontados como responsáveis diretos e indiretos pela tragédia.

A versão inicialmente apresentada pelo casal, de que a menina teria sofrido uma queda acidental de uma rede, foi desmontada pela força das provas técnicas e testemunhais.

Laudos do Instituto Médico Legal revelaram um traumatismo cranioencefálico causado por instrumento contundente, além de múltiplas lesões na face e na parte de trás da cabeça; sinais claros de agressões repetidas e violentas.

As contradições nos depoimentos, aliadas ao histórico de maus-tratos, foram determinantes para a conclusão da polícia. Relatos de testemunhas reforçaram o cenário de negligência e abuso: a pequena Sterfany era frequentemente mantida confinada em uma rede, sofria agressões físicas e, em algumas ocasiões, era privada de alimentação.

A brutalidade, segundo a polícia, não foi um evento isolado, mas sim resultado de um ambiente doméstico permeado por violência e descaso. O padrasto da criança foi preso em flagrante no dia do crime e permanece sob custódia.

Já a mãe foi detida na última segunda-feira, 24 de março, após mandado de prisão preventiva. Conforme a investigação, ela sabia das agressões cometidas pelo companheiro, mas optou por não denunciar e sustentou uma falsa narrativa para proteger o agressor.

Essa omissão, segundo a autoridade policial, teve impacto direto no desfecho fatal. Com o encerramento do inquérito, o caso segue agora para o Ministério Público do Maranhão, que deverá apresentar denúncia formal à Justiça.

A comoção provocada pelo caso reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes na proteção de crianças em situação de vulnerabilidade. Organizações de defesa da infância alertam que denúncias rápidas e investigações ágeis são essenciais para evitar que tragédias semelhantes se repitam.

Além disso, especialistas reforçam a importância de conscientizar a sociedade sobre os sinais de abuso infantil e a responsabilidade de todos na denúncia de casos suspeitos. Comunidades, escolas e unidades de saúde devem estar preparadas para identificar vítimas em risco e acionar os órgãos competentes imediatamente.

O brutal assassinato de Sterfany Ravena expõe falhas graves no sistema de proteção à infância e deixa um apelo urgente para que leis mais rígidas e ações preventivas sejam implementadas. O silêncio diante da violência doméstica tem consequências irreversíveis, e a mobilização social é fundamental para garantir que nenhuma outra criança tenha o mesmo destino.

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