Surfista morre afogado em praia de Santos situada em (SP) no dia que a previsão de ondas era até 3 metros
Surfista morre afogado na praia de Santos durante mar agitado
A tragédia aconteceu na tarde do último sábado, 5 de abril, e deixou em alerta frequentadores da orla de Santos, no litoral de São Paulo. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) confirmou a morte de um surfista encontrado inconsciente no mar, na altura do Canal 5.
Foram outros surfistas que perceberam algo estranho: a prancha de surfe da vítima permanecia imóvel, mesmo com a força das ondas. A suspeita de afogamento aumentou quando notaram que o equipamento ainda estava preso ao tornozelo do surfista, o que indicava que ele provavelmente estava submerso nas proximidades.
Ao localizarem o homem, o retiraram da água ainda com sinais vitais. No entanto, ele acabou não resistindo enquanto aguardava a chegada da Unidade de Resgate e Suporte Avançado. Os socorristas realizaram manobras de reanimação cardiopulmonar, mas infelizmente não obtiveram êxito.
A vítima, um homem branco de aproximadamente 45 anos, ainda sem identificação oficial, foi levada ao Pronto-Socorro da Zona Leste, onde o óbito foi constatado. Segundo os bombeiros, ele usava uma aliança e um relógio no pulso, o que pode ajudar na identificação por familiares.
As autoridades informaram que o litoral paulista estava sob alerta de ressaca no fim de semana. Em Santos, as ondas chegaram a atingir até 3 metros de altura, o que tornava a prática do surfe e outras atividades no mar ainda mais perigosas.
Casos como este reforçam a importância de evitar a prática de esportes aquáticos em condições climáticas adversas. Além disso, especialistas recomendam que os surfistas não entrem sozinhos no mar, especialmente quando há risco de ressaca ou correntes de retorno.
É essencial que frequentadores da praia estejam atentos aos boletins meteorológicos e aos avisos das autoridades marítimas. A presença de um amigo ou parceiro pode fazer toda a diferença em situações de emergência, como um afogamento ou mal súbito.
A tragédia também levanta a necessidade de campanhas de conscientização sobre primeiros socorros em ambientes aquáticos. Saber identificar os sinais de afogamento e agir com rapidez e técnica adequada pode salvar vidas enquanto o resgate não chega.
O caso ainda está sendo apurado, e as autoridades aguardam por informações que ajudem na identificação e contato com familiares da vítima. Enquanto isso, a comunidade local lamenta a perda e reforça o apelo por mais prudência e segurança nas praias.
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