Vídeo mostra o momento da colisão que tirou a vida do piloto Eduardo Imamura
Piloto da Fórmula 1600 morre em trágico acidente na BR-153
A morte precoce do piloto Eduardo Imamura, aos 35 anos, gerou enorme comoção entre familiares, amigos e a comunidade do automobilismo.
Acidentes em rodovias continuam a figurar entre as principais causas de morte no trânsito brasileiro, e frequentemente vitimam pessoas que, ironicamente, passaram a vida dominando com excelência o volante. No último sábado (5), um desses episódios abalou o meio esportivo e a cidade de Marília, interior de São Paulo, com a trágica perda do piloto da Fórmula 1600, Eduardo Imamura, vítima de uma colisão frontal na Rodovia Transbrasiliana (BR-153).
O acidente ocorreu no quilômetro 218 da rodovia, envolvendo a caminhonete conduzida por Imamura e um caminhão que trafegava no sentido contrário. Câmeras de segurança instaladas na cabine do caminhão registraram o exato momento da colisão. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, uma leve invasão da pista contrária por parte da caminhonete foi suficiente para provocar o impacto violento.
As imagens mostram o veículo perdendo o alinhamento com a via antes de atingir o caminhão de frente. A força da batida destruiu completamente a caminhonete. No automóvel, além de Imamura, estavam sua esposa, um passageiro adicional e o filho do casal, de sete anos. A esposa sofreu apenas ferimentos leves, mas o menino segue internado em estado delicado.
A equipe San Race, pela qual Eduardo competiu nas temporadas de 2023 e 2024 da Fórmula 1600, confirmou a morte do piloto em comunicado nas redes sociais. Amigos, fãs e companheiros de equipe prestaram homenagens emocionadas, destacando o amor de Eduardo pelas pistas e sua dedicação incansável ao esporte que tanto amava.
O impacto da perda se estende para além do automobilismo. Eduardo era também marido, pai e referência para muitos jovens apaixonados por corrida. Sua ausência deixa um vazio irreparável, sobretudo para sua família, que agora concentra forças na recuperação do pequeno filho e no enfrentamento do luto.
Casos como este reforçam a urgência de um olhar mais atento à segurança nas rodovias brasileiras. Acidentes frontais, muitas vezes causados por desatenção, falhas humanas ou trechos mal sinalizados, têm se mostrado fatais com frequência alarmante. Investimentos em infraestrutura, sinalização adequada e campanhas permanentes de conscientização são medidas indispensáveis.
A trajetória de Eduardo Imamura, marcada por talento, humildade e espírito esportivo, será lembrada com carinho por todos que acompanharam sua jornada. Que sua memória sirva também como um chamado à responsabilidade no trânsito — um espaço onde cada decisão pode salvar ou custar vidas.
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