Silencioso e letal: Conheça os sintomas do AVC, a doença que tirou a vida de estudante de física em, Goiânia
Perda irreparável: jovem universitária morre após sofrer AVC em Goiânia
Familiares e a comunidade acadêmica estão desolados. A morte precoce de Maria Eduarda de Macedo Magalhães, conhecida carinhosamente como Madu, comoveu profundamente colegas, amigos e professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde ela cursava o último período da licenciatura em Física.
Com apenas 25 anos, Madu já deixava sua marca como educadora e ativista. Era professora em um colégio da capital, atuava em projetos de extensão como o “Física na Escola” — que levava o conhecimento científico a estudantes da rede básica — e havia participado do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFG, sempre com energia contagiante e espírito colaborativo.
Moradora de Aparecida de Goiânia, ela dividia seus dias entre os estudos, o trabalho como docente e a produção de vídeos educativos ao lado da mãe, com quem tinha uma relação muito próxima. Descrita por amigos como alegre, generosa, apaixonada pelo ensino e pela ciência, sua partida repentina deixou uma lacuna irreparável na vida de quem a conhecia.
Maria Eduarda sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) na última quinta-feira (3) e foi internada em um hospital particular de Goiânia. Mesmo com os esforços da equipe médica, a jovem não resistiu. A notícia abalou a universidade e provocou manifestações de pesar por parte do Instituto de Física da UFG, que lamentou a perda de uma aluna tão promissora, engajada e querida.
A morte de Madu também acende um sinal de alerta. O AVC, embora mais frequente em adultos e idosos, pode atingir pessoas jovens, como no caso de Maria Eduarda. Os sintomas muitas vezes aparecem de forma súbita e incluem formigamentos, paralisia facial, fala arrastada, visão turva ou dor de cabeça intensa — sinais que não devem jamais ser ignorados.
A história de Madu deixa um legado inspirador para toda uma geração de estudantes e professores. Seu amor pela ciência, sua vontade de transformar a realidade por meio da educação e seu carisma seguem vivos na memória de todos que cruzaram seu caminho. Mesmo em sua curta jornada, ela cumpriu um papel grandioso.
A comunidade da UFG se une agora em luto, mas também em reflexão. É preciso promover mais informação sobre os riscos do AVC em jovens, ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e garantir que histórias como a de Maria Eduarda não se repitam. Sua ausência é sentida com profundidade — mas seu impacto, este permanece.
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