Trabalhador que morreu em atropelamento na BR-280 tem identidade revelada; morte gerou grande comoção
Tragédia na BR-280: oficial de manutenção morre atropelado em frente ao IFC de Araquari
Na manhã desta quarta-feira, 9 de abril, uma tragédia abalou a comunidade de Araquari, no Norte de Santa Catarina. Paulo da Cruz Cunha, oficial de manutenção em uma empresa terceirizada prestadora de serviços ao Instituto Federal Catarinense (IFC), foi atropelado de forma violenta na BR-280, nas proximidades do campus da instituição. A notícia de sua morte causou comoção profunda entre colegas, alunos e moradores da região.
O acidente ocorreu por volta das 5h40 da manhã, quando Paulo foi encontrado caído de bruços às margens da rodovia, com sinais evidentes de traumatismo cranioencefálico (TCE) e múltiplos ferimentos. Infelizmente, ele não resistiu aos graves traumas e faleceu ainda no local, antes da chegada do socorro. A dor da perda repentina de um ente querido é incomparável, e o impacto se estende muito além da família, atingindo todos os que conviveram com ele no ambiente de trabalho e na comunidade.
Além de Paulo, um motociclista de 43 anos também se envolveu na colisão. Ele apresentava ferimentos consideráveis, como dentes quebrados, e foi socorrido consciente, mas em estado de confusão, sendo encaminhado ao pronto atendimento da cidade. As circunstâncias exatas do acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.
A direção do IFC decretou luto oficial de três dias e suspendeu todas as atividades acadêmicas no dia do acidente. Em nota, a instituição lamentou profundamente a perda de um colaborador dedicado e querido, convocando alunos e funcionários para um ato simbólico em homenagem a Paulo. O sindicato SINASEFE Litoral também se manifestou, destacando a urgência de melhorias na infraestrutura da BR-280, já conhecida pela sua periculosidade.
Paulo da Cruz Cunha era mais que um funcionário: era um rosto conhecido no campus, alguém que sempre estava disposto a ajudar, com um sorriso discreto e um olhar atento ao que precisava ser feito. Seu comprometimento com o trabalho e sua gentileza com colegas e estudantes deixaram marcas que agora se tornam lembranças dolorosas. Sua ausência será sentida todos os dias pelos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
A tragédia reacende um debate urgente sobre a segurança de pedestres e ciclistas em trechos urbanos de rodovias federais. A BR-280, especialmente no trecho que passa em frente ao campus do IFC, já havia sido alvo de pedidos por redutores de velocidade, passarelas ou faixas de pedestres mais seguras. Infelizmente, muitas dessas reivindicações seguem ignoradas pelas autoridades competentes.
A comoção gerada pela perda de Paulo é acompanhada de um clamor coletivo por mudanças que possam evitar novas tragédias. Colegas de trabalho organizam uma campanha para pressionar órgãos públicos e buscar medidas concretas de segurança viária na região. O luto, neste caso, também se torna uma forma de resistência e luta por justiça.
Neste momento de dor, a comunidade se une para prestar solidariedade à família de Paulo e homenagear sua memória. Ele será lembrado não apenas pelo profissionalismo e dedicação, mas pelo ser humano afetuoso que fazia parte da rotina de tantos. Que sua partida traga consciência sobre a importância da preservação da vida nas estradas e inspire ações que protejam outras vidas no futuro.
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