Corpo em decomposição encontrado em SC tem identidade exposta; jovem de 22 anos deixa dois filhos pequenos

Jovem estava desaparecido há pelo menos uma semana

O que começou como uma busca repleta de esperança terminou em profunda tristeza. Familiares e amigos de Bruno Varela Rosa, de 22 anos, que estava desaparecido há pelo menos uma semana, receberam neste domingo (13/04) a trágica notícia da confirmação de sua morte. A descoberta abalou a comunidade de Campos Novos, no estado de Santa Catarina, mergulhando todos em luto e perplexidade.

O corpo foi encontrado por volta das 11h30, em um córrego de difícil acesso, cercado por mata fechada na localidade de Ibicuí, zona rural do município. Em avançado estado de decomposição e parcialmente submerso, o cadáver exigiu uma operação delicada de resgate, que contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, o uso de barco e técnicas com cordas.

Devido ao grau de decomposição, a identificação imediata não foi possível, mas familiares foram acionados, e indícios apontam que se trata do jovem desaparecido. O Instituto Geral de Perícias (IGP) agora conduz análises para confirmar oficialmente a identidade e esclarecer as circunstâncias da morte.

Nas redes sociais, amigos prestaram homenagens emocionadas. Bruno era pai de duas crianças pequenas e era descrito como alguém alegre, carismático e que buscava viver a vida com intensidade. “Você vivia para fazer os outros sorrirem. É difícil acreditar que você se foi assim”, lamentou um amigo em uma publicação.

Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e do IGP estiveram no local para dar prosseguimento às investigações. O caso, agora sob responsabilidade da Polícia Civil, será apurado com o objetivo de determinar se houve envolvimento de terceiros, acidente ou qualquer outra causa que justifique o fim trágico do desaparecimento.

A descoberta reacende discussões sobre a vulnerabilidade de jovens em áreas rurais, onde a presença de policiamento e recursos de monitoramento são frequentemente limitados. A ausência de câmeras, sinal de celular e patrulhamento constante dificulta tanto a prevenção quanto a elucidação de casos semelhantes.

É urgente o fortalecimento de políticas públicas voltadas à segurança nas zonas rurais, com investimentos em tecnologia, infraestrutura e canais eficazes de denúncia. Além disso, iniciativas comunitárias de vigilância e apoio psicológico para famílias de desaparecidos podem fazer a diferença diante de tragédias como essa.

Enquanto a família enfrenta o luto, resta à comunidade não apenas o consolo, mas também a mobilização por respostas e mudanças que possam evitar que outros jovens tenham seus futuros interrompidos de forma tão dolorosa. A dor da perda se transforma, assim, em apelo por justiça e por mais humanidade em nossas políticas de proteção.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *