Pai, mãe, filhas e amiga da família que perderam a vida em colisão brutal na BR-365, foram identificados

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.

Em rodovias de grande circulação, como a BR-365, acidentes envolvendo veículos parados no acostamento infelizmente não são raros. Muitas dessas ocorrências resultam em perdas irreparáveis, consequência de uma combinação de fatores como desatenção ao volante, visibilidade comprometida e decisões precipitadas de parada em locais inadequados.

A falta de sinalização adequada e a escassez de pontos seguros para parada de emergência agravam ainda mais o problema. Motoristas, muitas vezes, não encontram alternativas seguras para resolver imprevistos mecânicos ou checar problemas simples, como a pressão dos pneus, e acabam expostos a riscos fatais.

Recentemente, um caso comoveu moradores de Goiás e Minas Gerais. Um casal de professores e suas filhas gêmeas, de apenas nove anos, perderam a vida após colidirem com a traseira de uma carreta estacionada no acostamento da BR-365, na altura do município de Monte Alegre de Minas. A tragédia ainda vitimou uma mulher de 31 anos que também estava no carro. Sua relação com a família ainda não foi confirmada.

As vítimas foram identificadas como Luciene Padilha de Aquino Campos, de 45 anos, Richard Henrique Pereira Campos, de 35, e as pequenas Melissa e Raissa, além de Marcella Bárbara da Costa Rodrigues, amiga do casal. A dor foi especialmente sentida em Aparecida de Goiânia, onde todos tinham vínculos com a rede municipal de ensino. A comoção tomou conta da comunidade escolar.

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Como forma de luto, a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato suspendeu suas atividades, e a Escola João Cândido da Silva, onde Luciene trabalhava, prestou homenagens à professora. Em redes sociais, amigos, colegas de trabalho e alunos se manifestaram com mensagens emocionadas, relembrando o carinho e dedicação do casal com a educação e a alegria contagiante das crianças.

Segundo relatos, uma das gêmeas ainda chegou a ser socorrida com vida, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. A brutalidade do impacto levanta um alerta urgente sobre a necessidade de investimentos em sinalização eficiente e maior fiscalização sobre veículos parados em acostamentos. A concessionária responsável foi acionada, mas o debate sobre a responsabilidade e as possíveis falhas na infraestrutura viária volta ao centro das discussões.

Especialistas alertam que medidas preventivas, como faixas de emergência devidamente iluminadas, áreas de escape bem sinalizadas e campanhas de educação para o trânsito, podem salvar vidas. Além disso, é fundamental que motoristas sejam orientados sobre os procedimentos corretos em situações de emergência, evitando ao máximo estacionar em trechos de risco.

A tragédia não apenas deixou famílias devastadas, mas também reacendeu uma discussão nacional sobre segurança nas estradas federais. Que o luto se transforme em mobilização por mudanças concretas, evitando que cenas como essa voltem a se repetir em nossas rodovias.