Vítimas de colisão entre ônibus e carreta na BR-101 foram identificadas

Grave acidente na BR-101 deixa três mortos e dezenas de feridos no Espírito Santo

Um trágico acidente registrado na tarde do último domingo, dia 27 de abril, na BR-101, em Anchieta (ES), causou comoção ao envolver uma carreta carregada com mamões e um ônibus de passageiros. A colisão frontal, ocorrida por volta das 17h40, resultou na morte de três pessoas e deixou outras 26 feridas.

Segundo informações das autoridades, a carreta, que seguia de Pinheiros (ES) em direção a Porto Alegre (RS), tombou na pista na altura do km 361, próximo ao trevo de Alfredo Chaves, e atingiu o ônibus que transportava 27 passageiros. O veículo coletivo fazia o trajeto de Raposo (RJ) até Vitória (ES).

As vítimas fatais foram identificadas como Davi Lima, de 44 anos, motorista do ônibus; Jadson Zordan, de 25 anos; e uma idosa de 90 anos. As imagens capturadas por câmeras de segurança revelaram o momento exato da colisão, evidenciando a violência do impacto. O motorista da carreta, de 38 anos, sofreu apenas ferimentos leves e recebeu atendimento imediato.

As equipes de resgate agiram rapidamente: o Samu, Corpo de Bombeiros e ambulâncias locais prestaram os primeiros socorros, encaminhando os feridos para hospitais em Cachoeiro de Itapemirim e Vitória. A rodovia BR-101 ficou completamente interditada por mais de cinco horas, gerando um extenso congestionamento na região.

Em nota, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, lamentou o ocorrido e garantiu a mobilização total da rede hospitalar para atender os feridos. A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil investigam as causas do tombamento da carreta e se houve falha humana ou mecânica envolvida no acidente.

Esse grave episódio reacende o debate sobre a segurança nas rodovias brasileiras, especialmente em trechos com alto fluxo de veículos pesados. A BR-101, apesar de ser uma das mais importantes do país, ainda possui pontos críticos que demandam maior atenção do poder público.

Além disso, a tragédia evidencia a vulnerabilidade dos serviços de transporte coletivo, que, mesmo seguindo rotas regulares, enfrentam riscos constantes em estradas mal conservadas ou sem infraestrutura adequada para tráfego intenso. Investimentos em prevenção e manutenção são urgentes.

Enquanto familiares das vítimas vivem o luto e os sobreviventes tentam se recuperar, a sociedade clama por respostas e ações efetivas. A melhoria da fiscalização, a revisão de pontos críticos nas estradas e a conscientização de motoristas são passos essenciais para evitar que cenas como essas se repitam.

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