Caso Larissa Manuela: mãe deixou porta de casa encostada e polícia acredita que menina foi atacada no momento dormia em SP

Polícia investiga assassinato de menina de 10 anos em Barueri e trabalha com hipótese de ataque enquanto dormia

As autoridades da região metropolitana de São Paulo seguem investigando o brutal assassinato da menina Larissa Manuela Santos de Lucena, de 10 anos, cujo corpo foi encontrado na tarde da última quinta-feira (12), na residência da família, no bairro Jardim Tupã, em Barueri.

Segundo informações preliminares da perícia, Larissa pode ter sido atacada enquanto dormia, já que não foram encontrados sinais de resistência no corpo. A vítima apresentava múltiplos ferimentos de faca no pescoço e no tórax, e foi localizada caída ao lado da cama por sua mãe, por volta das 17h.

Naquele dia, Larissa estava sozinha em casa. O irmão mais velho havia viajado, e a mãe havia saído para trabalhar por volta das 6h da manhã. A rotina seguia aparentemente normal, até que familiares perceberam que a menina não compareceu à escola no período da tarde, o que levantou o alerta.

Em depoimento, a mãe contou que o portão da residência não costumava ser trancado e que a porta da frente era frequentemente apenas encostada — o que pode ter facilitado a entrada do agressor. A arma do crime não foi localizada na casa, e a polícia acredita que o autor a tenha levado consigo após o ataque.

Uma das principais linhas de investigação considera que o assassinato da menina possa estar relacionado a um possível ato de vingança contra o pai de Larissa, que, de acordo com os investigadores, havia sido vítima de um ataque a faca semanas antes, em circunstâncias ainda pouco esclarecidas.

O caso foi registrado na delegacia da região e segue sob investigação. O corpo de Larissa foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames que possam confirmar a dinâmica do crime e ajudar na identificação do autor.

A morte da menina causou profunda comoção na comunidade local, que agora aguarda por respostas e por justiça. O caso levanta discussões sobre a segurança doméstica, a vulnerabilidade de crianças em lares desprotegidos, e os impactos de conflitos violentos sobre inocentes.

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