Mulher de 35 anos morre depois de ser atingida por tronco de árvore; veja como aconteceu

Mulher morre atingida por árvore enquanto ajudava o marido na zona rural de Nova Cantu (PR)

Mesmo em ambientes familiares e aparentemente seguros, atividades simples do cotidiano podem se transformar em tragédias irreversíveis. Foi o que ocorreu na tarde da última segunda-feira, 9 de junho, na comunidade rural de Água da Tapira, em Nova Cantu, no interior do Paraná.

Flávia da Silva Symonek, de 35 anos, perdeu a vida de forma trágica enquanto ajudava o marido a cortar uma árvore no sítio onde o casal morava. Conhecida por sua atuação religiosa e comunitária, Flávia era uma presença marcante na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, onde atuava como catequista e ministra da Eucaristia.

Segundo o relato do marido à Polícia Militar, Flávia segurava uma corda para direcionar a queda da árvore, quando, de forma inesperada, o tronco se partiu em outra direção e a atingiu diretamente. O impacto foi severo. Em desespero, o marido colocou a esposa no carro e a levou ao hospital municipal de Nova Cantu, mas ela não resistiu aos ferimentos e faleceu logo após dar entrada na unidade.

A notícia da morte comoveu a comunidade local e repercutiu fortemente nas redes sociais. Amigos, vizinhos e membros da paróquia expressaram pesar e lembraram da dedicação de Flávia às causas da fé, da solidariedade e da vida comunitária. Em nota oficial, a pastoral da comunicação lamentou profundamente sua perda, destacando: “Seu testemunho de fé, serviço e amor ao próximo permanecerá vivo entre nós”.


Casos como o de Flávia evidenciam os perigos presentes em atividades comuns no meio rural, muitas vezes realizadas sem o uso de equipamentos de segurança ou orientação técnica. O manuseio de ferramentas e o corte de árvores exigem conhecimento específico e medidas preventivas que podem fazer a diferença entre a rotina e a tragédia.

É essencial que haja maior incentivo à capacitação de trabalhadores rurais, inclusive para famílias que vivem da agricultura ou realizam tarefas por conta própria. Cursos de segurança, uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e acesso à informação são ferramentas indispensáveis para reduzir acidentes como esse.

Por fim, a perda de Flávia deixa um vazio irreparável, mas também um legado de fé, acolhimento e serviço comunitário. A dor da despedida se mistura à lembrança viva de quem ela foi: uma mulher comprometida com o bem, com a espiritualidade e com o próximo. Que sua história inspire mais cuidado, empatia e responsabilidade em cada gesto do cotidiano.

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