Modelo de 17 anos que foi encontrada sem vida na casa do namorado 24 anos mais velho, é identificada

Morte da modelo venezuelana de 17 anos choca comunidade e ganha repercussão internacional

O caso está sob investigação das autoridades competentes. A modelo venezuelana Angely Alexander Benavides, de apenas 17 anos, foi encontrada morta no último dia 2 de agosto, no apartamento do namorado, no estado de Bolívar. A notícia, inicialmente restrita ao âmbito local, ganhou destaque internacional apenas neste fim de semana.

De acordo com o laudo forense, a causa da morte foi asfixia mecânica. Pessoas próximas ao caso afirmam que Angely e o namorado, de 41 anos — cuja identidade não foi divulgada —, teriam discutido algumas horas antes do ocorrido.

Até o momento, não há registros de prisão relacionados ao caso. As investigações estão sob responsabilidade do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), que busca esclarecer a dinâmica do crime e reunir provas que apontem responsabilidades.

Angely estava no início da carreira como modelo e já havia participado de eventos e concursos de beleza na região, incluindo o tradicional “Reina del Cacao Bolívar”. Reconhecida pela presença marcante na passarela e pelo carisma, ela conquistava cada vez mais espaço no cenário local.

A jovem também celebrava avanços na vida acadêmica. Apenas um dia antes de sua morte, publicou nas redes sociais a conclusão de sua formação técnica de nível médio em Telemática, descrevendo a emoção de atingir esse objetivo e ressaltando a importância da presença da família em um momento tão especial.

O falecimento precoce de Angely provocou comoção entre familiares, amigos e seguidores, que a descrevem como uma jovem talentosa, dedicada e cheia de sonhos. Mensagens de despedida inundaram as redes sociais, acompanhadas de homenagens de colegas e admiradores de seu trabalho.

O caso levanta discussões sobre a vulnerabilidade de jovens em relacionamentos marcados por diferenças significativas de idade e poder. Especialistas alertam que o desequilíbrio nessas relações pode favorecer situações de abuso emocional e físico, tornando fundamental a conscientização e a busca por apoio em situações de risco.

Organizações de defesa dos direitos das mulheres na Venezuela e em outros países latino-americanos têm usado o caso como símbolo da necessidade de fortalecer mecanismos de prevenção à violência de gênero. Entre as propostas estão campanhas educativas, canais seguros de denúncia e respostas mais ágeis por parte das autoridades.

Enquanto a investigação avança, a comunidade de Bolívar tenta lidar com a dor e o vazio deixados pela ausência de Angely. Para muitos, a lembrança da jovem não será marcada apenas pela beleza e talento, mas também pela luta para que tragédias semelhantes não se repitam.

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