Empresário do PR é encontrado sem vida dentro de sua casa e imagens de câmeras são investigadas

Empresário é encontrado morto em casa e ex-funcionário confessa o crime em São José dos Pinhais

Um crime que chocou a Região Metropolitana de Curitiba teve novos desdobramentos nesta semana. Foi confirmado o falecimento do empresário Gilmar Cremona, de 47 anos, encontrado sem vida dentro de sua própria residência, em São José dos Pinhais, na manhã da última quarta-feira, 15 de outubro.

O corpo do empresário apresentava ferimentos causados por faca, e a polícia rapidamente identificou o principal suspeito — um ex-funcionário, que acabou confessando o crime. A tragédia abalou familiares, amigos e colegas de trabalho, que descreveram Gilmar como um homem trabalhador e dedicado aos negócios.

De acordo com a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança flagraram o suspeito, identificado como Juliano, nas proximidades da casa da vítima na noite do crime. As investigações iniciais apontam que a motivação pode ter sido uma dívida trabalhista e desentendimentos anteriores entre ambos.

O advogado de defesa do suspeito, Caio Percival, afirmou em entrevista que o crime teria ocorrido após uma discussão acalorada:

“Esse homem que empregou o Juliano […] era um trapaceiro, que por muitas vezes deixou de pagar ele.”

Segundo a defesa, Juliano teria agido após ser ameaçado pelo empresário. No entanto, essa versão ainda é apurada com cautela pelos investigadores, que recolheram provas e aguardam laudos periciais para confirmar a dinâmica dos fatos.

Fontes ligadas à investigação afirmam que Juliano tentou fugir após o crime, mas acabou sendo localizado em uma pensão na região central de Curitiba. Durante o interrogatório, ele demonstrou arrependimento e disse ter “perdido o controle” durante a discussão. A confissão, porém, não elimina a gravidade do ato, e a polícia descarta qualquer hipótese de legítima defesa.

A comunidade empresarial de São José dos Pinhais manifestou pesar pela morte de Gilmar, que era conhecido por seu envolvimento em projetos locais de empreendedorismo. Em nota, a Associação Comercial da cidade destacou sua “trajetória marcada pela dedicação e pelo incentivo a novos negócios”, lamentando profundamente o ocorrido.

Para familiares, o momento é de dor e busca por justiça. Em declaração emocionada, um parente próximo afirmou: “Nada trará ele de volta, mas esperamos que a verdade apareça e que o responsável pague pelo que fez.” A despedida de Gilmar aconteceu em clima de grande comoção, reunindo dezenas de pessoas que prestaram suas últimas homenagens.

Com a prisão do suspeito e a confissão formalizada, o caso agora segue sob análise do Ministério Público. A expectativa é de que o inquérito seja concluído nos próximos dias, com o indiciamento de Juliano por homicídio qualificado. Para a família, a esperança é que a justiça seja feita e que o nome de Gilmar Cremona seja lembrado pela sua história de trabalho, não pela tragédia que encerrou sua vida.

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