Identificada querida motociclista de 25 anos que morreu em colisão na BR-470

O acidente aconteceu na tarde desta última segunda-feira, dia 10 de novembro.

As rodovias brasileiras continuam sendo palco de histórias interrompidas por acidentes graves, muitos deles causados por imprudência, excesso de carga ou falta de manutenção. A BR-470, que corta o estado de Santa Catarina, é uma das vias que mais acumula registros trágicos, evidenciando a urgência de medidas para aumentar a segurança de motoristas e motociclistas. Nesta segunda-feira, mais um episódio doloroso foi registrado nessa estrada.

A jovem Antônia de Jesus Doin, de apenas 25 anos, foi identificada como a vítima fatal de um acidente ocorrido no quilômetro 100 da BR-470, em Apiúna. Moradora da região, Antônia era mãe de uma menina pequena, esposa e muito querida por familiares e amigos.

Segundo informações dos Bombeiros Voluntários de Ascurra, Apiúna e Rodeio, a colisão envolveu uma carreta, um caminhão-pipa e a motocicleta que ela conduzia. Conforme o relato das autoridades, a carreta colidiu com o caminhão-pipa, que acabou sendo lançado na direção da motociclista.

O impacto foi tão violento que Antônia morreu no local, antes mesmo da chegada das equipes de socorro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisou interditar parte da pista no sentido litoral, e o trânsito só foi parcialmente liberado no fim da tarde, após a remoção dos veículos e a realização da perícia.

Nas redes sociais, as mensagens de despedida tomaram conta dos perfis de familiares e amigos. A sogra de Antônia escreveu um relato comovente, prometendo cuidar da neta como a nora sempre pediu. “Ela sempre dizia: ‘se algo me acontecer, cuide da minha filha’. E assim será”, desabafou, emocionando os que acompanhavam as homenagens.

Amigos também expressaram incredulidade diante da perda precoce, lembrando de Antônia como uma jovem alegre, batalhadora e muito ligada à família. A comunidade de Apiúna se uniu em solidariedade, organizando correntes de oração e apoio à família enlutada, especialmente à filha da vítima, que ainda é uma criança.

O caso reacende o debate sobre as condições da BR-470, considerada uma das estradas mais perigosas de Santa Catarina. Motoristas relatam frequentemente trechos sem acostamento, sinalização precária e tráfego intenso de caminhões, fatores que tornam a viagem arriscada. Autoridades locais e entidades de trânsito voltaram a cobrar investimentos em duplicação e fiscalização mais rigorosa.

A morte de Antônia deixa uma dor imensa na família e na comunidade, mas também serve de alerta. Cada cruz erguida nas margens das rodovias brasileiras representa não apenas uma vida perdida, mas a necessidade de um trânsito mais humano, seguro e consciente. Que a tragédia de Antônia inspire mudanças reais, para que menos famílias passem pela dor de uma despedida tão precoce.

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