Identificado motorista que morreu em colisão com caminhão, perícia expõe detalhe impactante

As causas do acidente ainda seguem desconhecidas. A Polícia Civil de Inocência, cidade localizada no interior do Mato Grosso do Sul, está investigando as circunstâncias que levaram a uma colisão grave na MS-316, registrada na noite da última sexta-feira (21), e que resultou na morte de Geovani Pereira Carlos, de 44 anos.

A batida envolveu um carro de passeio e um caminhão, ocorrendo após o automóvel invadir abruptamente a pista contrária. De acordo com os primeiros levantamentos da Perícia Criminal, não foram identificadas marcas de frenagem no asfalto, o que reforça a suspeita de que o motorista do carro não tentou reduzir a velocidade ou desviar no momento do impacto.

Esse dado inicial sugere duas possibilidades principais: ou Geovani não percebeu o risco iminente a tempo de reagir, ou houve uma perda repentina de controle do veículo. Ambas as hipóteses ainda serão analisadas detalhadamente pelos investigadores, que trabalham para reconstruir os segundos que antecederam a tragédia.

O caminhoneiro envolvido relatou que seguia normalmente pela rodovia quando avistou o carro avançando para sua faixa. Segundo seu depoimento, a manobra foi tão repentina que não houve tempo para qualquer ação evasiva. Ele contou que acionou a buzina diversas vezes para alertar o outro condutor, mas não obteve resposta. O impacto foi frontal, violento e inevitável, causando a destruição total do automóvel e a morte imediata de Geovani.

A rodovia foi isolada por equipes de investigação e perícia, que coletaram vestígios, realizaram medições e registraram imagens do local para auxiliar na reconstituição do acidente. Até o momento, não há confirmação sobre a liberação do corpo da vítima para os familiares.

Além de avaliar o comportamento dos condutores, os peritos devem analisar as condições da pista no momento da colisão, como iluminação insuficiente, possíveis trechos escorregadios, buracos ou obstáculos que possam ter contribuído para o desvio repentino do carro. Também será investigado se fatores clínicos, como um mal súbito, ou comportamentais, como fadiga ou distração, possam ter influenciado a condução de Geovani.

Testemunhas que passaram pelo local antes e depois do acidente serão procuradas para prestar esclarecimentos, oferecendo informações que possam complementar o trabalho técnico. A Polícia Civil também deve solicitar exames toxicológicos e avaliações mecânicas detalhadas do veículo de passeio, buscando identificar eventuais falhas que possam ter provocado a perda de controle.

Moradores da região afirmam que o trecho da MS-316 costuma apresentar riscos, especialmente no período noturno, quando a visibilidade reduzida e o fluxo de caminhões tornam a estrada mais desafiadora. Segundo relatos, acidentes envolvendo invasão de faixa não são incomuns na área, reforçando a necessidade de estudos sobre melhorias estruturais.

O caso segue em investigação, e novas atualizações devem ser divulgadas após a conclusão dos laudos periciais. A morte de Geovani reacende o alerta sobre a importância da condução prudente e da manutenção constante das rodovias, lembrando que segundos de desatenção podem resultar em perdas irreparáveis para famílias e comunidades inteiras.

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