RJ: mãe ateia fogo em casa para tentar matar os três filhos e acaba presa

Um crime chocante aconteceu no interior do Rio de Janeiro. Na segunda-feira (15/12), a Polícia do Estado prendeu em flagrante uma mulher de 36 anos, acusada de atacar seus próprios filhos e atear fogo na residência onde morava com as crianças.

O episódio ocorreu no bairro Várzea das Moças, em Niterói (RJ), e causou grande comoção na região. As crianças conseguiram escapar das agressões trancando-se em um cômodo da casa, enquanto a mãe tentava consumar o incêndio.

Segundo informações do caso, as vítimas são uma jovem de 18 anos e duas crianças menores, de 1 e 7 anos. Em meio ao desespero, a filha mais velha gravou um vídeo mostrando as roupas ensanguentadas enquanto se escondia com os irmãos.

“Tô trancada com as crianças, ela quer matar a gente. Ela está ligando o fogão. Estou toda sangrando, não sei nem explicar, meu braço tá sangrando muito”, disse a jovem no vídeo, em um relato angustiante.

A Polícia Militar do Rio informou que, ao chegar ao local, ouviu gritos de socorro vindos de dentro da casa, que já estava sendo consumida pelas chamas. Com ajuda de moradores, os policiais conseguiram iniciar o resgate das vítimas, derrubando parte de uma parede para acessar o cômodo onde elas estavam.

As três vítimas foram levadas ao Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, para receber atendimento médico. Até o momento, não foram divulgadas informações detalhadas sobre o estado de saúde das crianças.

A mãe foi presa em flagrante e deve responder por tentativa de homicídio contra os filhos. A identidade dela não foi divulgada para proteger a privacidade das vítimas, especialmente das menores de idade.

Este caso reacende o debate sobre violência doméstica e a importância de políticas públicas que protejam crianças e adolescentes. Especialistas alertam que sinais de abuso familiar muitas vezes passam despercebidos e que a denúncia precoce pode salvar vidas.

Além disso, a comunidade local demonstrou solidariedade durante o resgate, mostrando como a mobilização social pode ser fundamental em situações de emergência. A presença de vizinhos atentos foi decisiva para impedir que a tragédia tivesse consequências ainda mais graves.

Agora, autoridades acompanham de perto o processo legal e o suporte psicológico às vítimas. Profissionais de saúde e assistência social trabalham para garantir que as crianças recebam acolhimento e acompanhamento adequado, buscando minimizar os traumas decorrentes do episódio.

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