Após tirar a vida de ex, homem sofre colisão contra caminhão e não resiste em SP
Um feminicídio brutal marcou a cidade de Araraquara (SP) na última sexta-feira, 5 de dezembro, seguido de uma sequência trágica. Francisca da Silva Lima, de 33 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro.
O crime ocorreu no Parque São Paulo, onde Francisca vivia com seu filho. Vizinhos encontraram o corpo da vítima na rua e acionaram o Samu, que apenas pôde constatar o óbito devido à gravidade dos ferimentos.
Logo após cometer o assassinato, o suspeito, Luiz Fabiano Mendes, morreu em um acidente ao colidir frontalmente seu carro com um caminhão na rodovia SP-255, durante a fuga. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
As autoridades investigam se a colisão foi resultado de perda de controle ou uma ação intencional do suspeito, configurando possível suicídio. A delegada Gabriela Parzewski Silva destacou um histórico de ameaças por parte de Luiz, que já teria afirmado que mataria Francisca de forma semelhante à que acabou ocorrendo.
Desde o término do relacionamento, Luiz não aceitava a separação e acusava Francisca de traição. O casal trabalhava junto em uma distribuidora de bebidas, e testemunhas descreveram a relação como conturbada, marcada por constantes desentendimentos.
A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para concluir o inquérito. O corpo de Francisca será trasladado para o Maranhão, seu estado natal, para sepultamento, enquanto a cidade paulista permanece abalada pelo crime.
O caso provocou comoção entre familiares, amigos e moradores, que reforçam a necessidade de atenção e prevenção contra a violência doméstica. Francisca é lembrada por sua dedicação à família e por sua força diante das dificuldades, deixando um exemplo de coragem para aqueles que a conheceram.
Organizações de apoio a vítimas de violência têm utilizado o episódio para reforçar campanhas de conscientização sobre feminicídio, denunciando sinais de alerta e incentivando que situações de ameaça sejam levadas a sério.
Apesar da tragédia, a memória de Francisca permanece viva entre familiares e amigos, que buscam honrar sua vida e proteger outras mulheres de experiências semelhantes. Sua história serve como alerta e inspiração para que a sociedade lute contra a violência de gênero de forma ativa e permanente.
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