Avião na Índia caiu numa zona densamente povoada; veja imagens do local
Tragédia Aérea na Índia comove o mundo e deixa dezenas de mortos
Acidentes aéreos têm o poder de parar o mundo. Em questão de segundos, uma rotina que parecia comum transforma-se em dor e luto global. Foi o que ocorreu nesta quinta-feira, 12 de junho, quando um Boeing 787 da Air India, com 242 pessoas a bordo, caiu logo após a decolagem na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia.
O que torna o episódio ainda mais devastador é o local da queda: uma área densamente povoada, onde a aeronave colidiu diretamente com um alojamento de médicos. O voo, que seguia para o aeroporto de Gatwick, em Londres, transportava 232 passageiros, entre eles mais de 50 britânicos, além de 10 tripulantes.
Poucos segundos após decolar, o avião perdeu contato com a torre de controle e emitiu um alerta de emergência. Logo em seguida, chocou-se contra prédios residenciais, provocando uma explosão de grandes proporções e deixando uma trilha de destruição e pânico entre os moradores da região.
Imagens compartilhadas nas redes sociais revelam o impacto catastrófico da colisão. Uma espessa nuvem de fumaça negra sobe entre as construções, enquanto moradores e socorristas correm em meio aos destroços em busca de sobreviventes. A cena é de caos e comoção. Até o momento, embora ainda sem confirmação oficial, a imprensa local já aponta para pelo menos 133 mortos.
Equipes de resgate conseguiram retirar 30 corpos dos escombros de um dos edifícios atingidos. Ainda não se sabe quantas vítimas estavam a bordo e quantas eram residentes da área. O trabalho dos bombeiros, paramédicos e voluntários segue em ritmo acelerado, enfrentando calor intenso e estruturas instáveis.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, classificou o acidente como uma “tragédia de partir o coração”. O premiê britânico Keir Starmer e o Rei Charles III também expressaram pesar, destacando que acompanham de perto as ações de resgate e a situação dos cidadãos britânicos envolvidos.
As operações no aeroporto de Ahmedabad foram suspensas, e uma investigação foi aberta para apurar as causas da queda. A prioridade das autoridades, neste momento, é a localização das caixas-pretas do avião, que poderão esclarecer os momentos finais do voo e ajudar a entender o que levou a uma falha tão abrupta e letal.
A tragédia trouxe à tona discussões sobre a segurança aérea, especialmente em fases críticas do voo como a decolagem, que exige máxima atenção e precisão. Especialistas destacam que, apesar do alto nível de tecnologia embarcada no Boeing 787, nenhum sistema está imune a falhas súbitas ou fatores externos inesperados.
Enquanto o mundo assiste comovido às imagens e espera respostas das investigações, centenas de famílias vivem a angústia da espera por notícias. Para muitas delas, resta apenas a esperança de que o impossível ainda possa acontecer — e que a dor dessa tragédia leve, ao menos, a melhorias concretas na segurança de todos que voam.
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