Bebê de um ano perde a vida em acidente dentro de casa e caso serve de alerta aos pais

O caso permanece sob investigação pelas autoridades locais.

Acidentes domésticos com crianças, embora não sejam frequentes, geram grande comoção e evidenciam a necessidade de vigilância constante, mesmo dentro de ambientes considerados seguros.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, acidentes ocorridos dentro de casa representam uma parcela significativa das mortes infantis no país, reforçando a urgência da adoção de medidas preventivas em todos os cômodos da residência.

Nesta segunda-feira (21), a cidade de Pires do Rio, no interior de Goiás, foi palco de uma tragédia que abalou profundamente a comunidade local. Ítalo Tomazini Cambrea, bisneto da ex-prefeita Cida Tomazini, perdeu a vida após ser atropelado acidentalmente por um veículo da própria família, dentro da garagem da residência onde vivia.

Ítalo havia completado um ano em fevereiro e era o primogênito de João Victor Cambrea e Isadora Tomazini, que atualmente está grávida do segundo filho do casal.

A Prefeitura de Pires do Rio emitiu uma nota oficial prestando solidariedade à família, assim como o Grupo Tomazini, empresa pertencente à família, que agradeceu pelas manifestações de apoio recebidas e destacou o legado de afeto deixado por Ítalo.

A morte precoce do menino comoveu toda a população da cidade, gerando uma grande mobilização de apoio à família. Este episódio trágico revive memórias dolorosas, já que os Tomazini enfrentaram outra grande perda em 2019, quando os pais de Isadora, Fábio e Kátia Tomazini, foram vítimas de um crime passional que marcou a história da cidade.

Na ocasião, após uma tentativa frustrada de reconciliação, Fábio assassinou Kátia a facadas e, em seguida, tirou a própria vida. O caso, investigado e encerrado pela polícia, escancarou os impactos devastadores da violência doméstica.

A nova tragédia reacende o luto familiar e impõe uma dolorosa lembrança da fragilidade da vida. Para os Tomazini e Cambrea, trata-se de mais uma ferida aberta, difícil de cicatrizar, que aprofunda a dor daqueles que, mais uma vez, enfrentam o vazio da perda.

O episódio também destaca a urgência de promover lares mais seguros, sobretudo para crianças pequenas, e reforça a responsabilidade coletiva em construir ambientes onde os riscos sejam minimizados.

Além disso, convida a sociedade a refletir sobre o suporte emocional oferecido a famílias que vivenciam traumas sucessivos — e como é essencial haver redes de acolhimento eficazes para evitar que o sofrimento silencioso se transforme em novas tragédias.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o velório e o sepultamento da criança.

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