Caso Arthur: Família de menino desaparecido quebra o silêncio e diz o que acreditam ter acontecido com a criança
Família de Arthur acredita que menino desaparecido possa ter sido raptado
Após dias de angústia e incerteza, seguem as buscas pelo pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, desaparecido desde a manhã da última quinta-feira, 9 de outubro, em Tibagi, no Paraná. O caso tem comovido não apenas os moradores da cidade, mas também pessoas de todo o país que acompanham o drama e torcem por um desfecho positivo.
O menino desapareceu de dentro de casa, onde estava sob os cuidados da mãe, uma adolescente de 15 anos. Segundo o relato da jovem, ela havia adormecido e, ao acordar, percebeu que o filho não estava mais na residência. Desde então, equipes de resgate trabalham de forma incansável na tentativa de localizar a criança.
A família descarta a possibilidade de que Arthur tenha se perdido sozinho. A avó do menino, dona Rosa, afirmou em entrevista que acredita que ele tenha sido raptado. Ela contou que, embora o neto já tenha se afastado da casa em outras ocasiões, sempre foi encontrado nas proximidades, gritando por ajuda. Desta vez, no entanto, a situação é diferente, o que reforça a suspeita de que alguém possa tê-lo levado.
Durante as buscas, uma mamadeira foi encontrada às margens do Rio Tibagi, nas proximidades da casa da família. Apesar disso, a avó não acredita que o menino tenha ido sozinho até o local. Segundo ela, Arthur gostava de brincar perto do rio, mas dificilmente teria se afastado tanto sem chamar por alguém ou demonstrar medo.
A operação de busca conta com mergulhadores, cães farejadores, drones equipados com câmeras térmicas e o apoio de diferentes forças de segurança, incluindo o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar. O trabalho é minucioso e segue por terra, ar e água, com o objetivo de explorar cada área que possa oferecer pistas sobre o paradeiro do menino.
As autoridades mantêm várias linhas de investigação abertas, incluindo a hipótese de rapto, e pedem que qualquer pessoa com informações entre em contato imediatamente com a polícia. Enquanto isso, a família se apega à esperança de encontrar Arthur com vida e clama por orações e empatia neste momento de profunda dor.
Moradores de Tibagi têm se mobilizado em apoio à família, participando das buscas e organizando correntes de oração. A comoção tomou conta da cidade, que se uniu em solidariedade diante do desaparecimento da criança. Comerciantes locais, voluntários e grupos religiosos têm oferecido alimentos, água e abrigo para as equipes envolvidas na operação.
O caso também levantou discussões sobre a segurança de crianças em áreas rurais e a necessidade de maior vigilância comunitária. Em muitas localidades, casas ficam afastadas umas das outras, o que pode dificultar o socorro em situações de emergência. Autoridades reforçam a importância de manter atenção redobrada, especialmente em famílias com crianças pequenas.
A avó, em meio à dor, destacou que o maior desejo da família é apenas ter Arthur de volta. “Eu só quero ele nos meus braços de novo”, disse, emocionada, pedindo que a população não faça julgamentos precipitados sobre a mãe do menino, que também vive momentos de desespero e culpa.
Enquanto a busca prossegue, a comunidade de Tibagi segue unida em um mesmo propósito: trazer Arthur para casa. Entre orações, lágrimas e esperança, cada novo amanhecer representa mais um dia de fé e de luta para encontrar o pequeno que, mesmo ausente, já marcou o coração de todo o país.
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