Caso Larissa Manoela: velório da menina que foi encontrada sem vida dentro de sua casa é marcado por forte e grande comoção em SP

Barueri em luto: morte de menina de 10 anos comove a comunidade e levanta suspeitas contra padrasto

O sepultamento de Larissa Manoela, de apenas 10 anos, foi marcado por profunda comoção em Barueri, na Grande São Paulo. Familiares, amigos e vizinhos se reuniram no cemitério municipal para prestar as últimas homenagens à menina, cujo assassinato brutal abalou toda a comunidade. “Muito triste, uma criança tão pequena”, lamentou uma vizinha, com os olhos marejados.

A investigação, ainda em andamento, mira agora o padrasto da vítima como principal suspeito. Ele foi conduzido à delegacia para prestar depoimento, após imagens de câmeras de segurança flagrarem um homem calçando sandálias semelhantes às que ele costuma usar, circulando nas imediações da casa no dia do crime.

Segundo a polícia, Larissa foi encontrada morta dentro da própria residência na tarde da última quinta-feira, 12 de junho. A menina estava sozinha em casa — seu irmão mais velho viajava e a mãe havia saído para o trabalho. Ao retornar, encontrou a filha já sem vida. O cenário encontrado pelas autoridades indicava um crime de extrema violência.

A perícia revelou que a vítima sofreu dezesseis perfurações no pescoço e no tórax, confirmando a brutalidade do assassinato. Exames descartaram a ocorrência de violência sexual. Até o momento, a arma utilizada não foi localizada. A principal linha investigativa aponta para um possível ato de vingança cometido por alguém que conhecia a rotina da família.

O crime, cometido em plena luz do dia, em um ambiente supostamente seguro, levantou questionamentos sobre a proteção de crianças em ambientes familiares e a importância de atenção a sinais de risco. A investigação busca agora confirmar se o suspeito agiu sozinho ou com apoio de terceiros.

A tragédia também reacendeu debates sobre a violência doméstica e os limites da confiança dentro de núcleos familiares. Casos como o de Larissa escancaram como o lar, muitas vezes idealizado como lugar de proteção, pode esconder ameaças silenciosas e fatais.

A população local segue abalada. Escolas da região prestaram homenagens à criança, e vizinhos se uniram em orações e pedidos por justiça. “Não podemos aceitar que algo assim aconteça com uma criança. Queremos respostas e segurança”, disse um morador durante uma pequena vigília realizada em frente à casa da família.

Enquanto as investigações continuam, cresce o clamor por justiça e por medidas mais eficazes para a proteção de crianças em situações de vulnerabilidade. O caso de Larissa Manoela não pode ser apenas mais um número nas estatísticas — ele precisa ser um marco para mudanças urgentes na forma como lidamos com segurança e prevenção dentro do próprio lar.

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