Caso Mateus: delegado dá detalhes sobre como o vizinho atraiu o menino até região de mata

Mais detalhes sobre o caso do menino Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, vieram à tona, revelando informações chocantes. Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, vizinho da vítima, confessou ser o responsável pelo crime que abalou a cidade de Assis, no interior de São Paulo.

De acordo com o delegado Tiago Bergamo, Luis Fernando atraiu Mateus para uma área de mata com o pretexto de realizar um piquenique. “O suspeito já havia visitado a área de mata com a família do Mateus em outras ocasiões, alegando que iriam nadar e passar o dia juntos. Ele utilizou essa justificativa para atrair a criança ao local”, explicou o delegado.

O corpo do menino foi encontrado esquartejado na terça-feira, 17 de dezembro. Imagens de câmeras de segurança registraram o suspeito ao lado da vítima, o que contribuiu para as investigações.

O desaparecimento
Mateus desapareceu no dia 11 de dezembro após sair de casa para andar de bicicleta pela vizinhança. Câmeras de segurança registraram o garoto pedalando sozinho, cerca de um quilômetro do local onde seu corpo seria encontrado.

Na segunda-feira, 16 de dezembro, novas imagens mostraram Mateus acompanhado do suspeito na área de mata, o que permitiu às autoridades avançarem no caso.

A prisão e confissão
Luis Fernando foi interrogado pela polícia no dia 17 de dezembro, mas inicialmente apresentou versões contraditórias. Após a descoberta do corpo, foi preso em casa e transferido para uma unidade prisional no interior do estado.

Durante o depoimento, ele confessou o crime, alegando que arremessou uma pedra contra a criança, causando sua morte. Em seguida, retornou ao local com uma serra e desmembrou o corpo.

As investigações continuam
Na residência do suspeito, a polícia encontrou animais mortos e segue realizando buscas para esclarecer a motivação do crime. Laudos periciais estão sendo aguardados para determinar detalhes sobre a causa da morte.

O caso causou grande comoção nas redes sociais, com familiares e moradores de Assis clamando por justiça. A comunidade espera que o responsável enfrente as devidas consequências legais pela brutalidade do ato.

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