Causa da morte do Papa Francisco é divulgada e deixa fiéis arrasados

Papa Francisco morre aos 88 anos por complicações respiratórias; fiéis lamentam em todo o mundo

O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira, 21 de abril, a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, em decorrência de uma pneumonia bilateral. O pontífice, primeiro latino-americano a assumir o comando da Igreja Católica, lutava contra problemas respiratórios há meses, agravados por um histórico clínico delicado.

A infecção nos dois pulmões foi diagnosticada no fim de 2024, embora as dificuldades pulmonares remontem à juventude do Papa. Aos 21 anos, ainda na Argentina, ele passou por uma cirurgia que resultou na retirada parcial de um pulmão devido a um pleurisma. Desde então, enfrentou diversas internações ao longo da vida, sendo as últimas mais frequentes e preocupantes.

Em fevereiro de 2024, Francisco foi hospitalizado em Roma com uma infecção polimicrobiana. O quadro evoluiu rapidamente para pneumonia, com acúmulo de secreção, queda acentuada da oxigenação e complicações adicionais como crises de asma, anemia severa e insuficiência renal leve.

No fim daquele mês, um broncoespasmo intenso causou parada respiratória parcial. Durante o episódio, ele aspirou parte do próprio vômito, necessitando de broncoaspiração imediata e sendo intubado em seguida. Apesar de ter recebido alta dias depois, o Papa não recuperou completamente sua saúde e permaneceu sob cuidados paliativos em sua residência.

A última aparição pública de Francisco aconteceu em 20 de abril, no Domingo de Páscoa, quando, visivelmente enfraquecido, saudou os fiéis reunidos na Praça São Pedro. No mesmo dia, recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, sem uso de suporte respiratório, em um gesto de força e fé até seus últimos momentos.

Conhecido por seu estilo humilde e postura progressista, Francisco dedicou seu pontificado à promoção da justiça social, ao acolhimento de comunidades marginalizadas e à reforma interna da Igreja. Seu legado vai desde a aproximação com fiéis LGBTQIA+ até esforços por maior transparência e combate a abusos dentro da instituição.

A notícia de sua morte gerou comoção global. Milhares de fiéis iniciaram vigílias espontâneas em frente ao Vaticano e igrejas ao redor do mundo se preparam para missas em homenagem ao pontífice. Líderes religiosos, chefes de Estado e representantes da sociedade civil emitiram notas de pesar, enaltecendo sua influência no cenário mundial.

Enquanto os preparativos para o funeral seguem o rigor do protocolo vaticano — com cerimônia solene e sepultamento nas Grutas Vaticanas —, cardeais do mundo todo começam a se reunir em Roma para o conclave, que deverá definir o próximo líder da Igreja Católica. A transição marca não apenas o fim de um pontificado, mas o encerramento de uma era pautada pelo diálogo, inclusão e coragem pastoral.

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