Comerciante que morreu afogada após ser arrastada por correnteza no Rio Araguaia é identificada
Desaparecimento no Rio Araguaia termina em tragédia e reforça alerta sobre os perigos da natureza
O que começou como um dia de lazer à beira do Rio Araguaia, em Goiás, terminou de forma trágica no último domingo, 20 de abril. A comerciante Nerica Mara Monteiro Loth, de 34 anos, desapareceu após ser arrastada pela correnteza enquanto caminhava com o namorado por um banco de areia. O corpo foi localizado no dia seguinte, a cerca de sete quilômetros do ponto onde foi vista pela última vez.
O casal estava em uma área conhecida como Rancho da Viúva, no município de São Miguel do Araguaia, quando Nerica pisou em uma parte mais profunda do rio e foi levada pelas águas. Apesar da tentativa de resgate feita por pessoas que estavam no local, apenas o namorado conseguiu ser salvo. As buscas mobilizaram bombeiros, mergulhadores e moradores da região, até que o corpo foi encontrado por populares que ajudavam nas buscas.
Moradora de Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia, Nerica era conhecida por compartilhar vídeos de pesca e momentos de lazer nas redes sociais. Seu desaparecimento causou comoção nas comunidades locais e online, onde era ativa. Amigos e familiares lamentaram a perda repentina e reforçaram a importância da prudência ao explorar áreas naturais.
Casos como esse servem como um lembrete contundente de que a força da natureza é muitas vezes subestimada. Rios e cachoeiras, embora belos e convidativos, escondem perigos que nem sempre são visíveis a olho nu. A tranquilidade aparente de um banco de areia pode mascarar correntes fortes e desníveis inesperados.
Especialistas alertam que, ao se aproximar de corpos d’água, é fundamental avaliar as condições do ambiente, usar equipamentos de segurança sempre que possível e evitar áreas desconhecidas, especialmente em épocas de cheias. Pequenas atitudes de prevenção podem ser decisivas para evitar tragédias como essa.
Além da dor da perda, a tragédia abre espaço para uma reflexão mais ampla sobre o papel das autoridades e da sociedade na promoção de educação ambiental e de segurança em locais turísticos naturais. Sinalizações adequadas, campanhas informativas e fiscalização podem salvar vidas. E, principalmente, a consciência individual de que o respeito à natureza deve vir antes do desejo pela aventura.
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