Empresária e ativa na Igreja: conheça a jovem que não resistiu em GO depois de embarcação virar em rio
Empresária e pedagoga morre após naufrágio no Rio Claro, em Goiás
Uma tragédia abalou a cidade de Montes Claros de Goiás e também a comunidade de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos, faleceu após o naufrágio de uma embarcação no Rio Claro, na última quinta-feira, 18 de abril. O corpo da jovem foi localizado dois dias depois, a cerca de 1,5 km do local do acidente, pelas equipes de resgate do Corpo de Bombeiros.
Ana Flávia era uma jovem conhecida por seu espírito empreendedor, sua fé e dedicação à educação. Ela era pedagoga, lecionava meio período e também administrava uma loja de moda cristã. Casada com Ramon Lucas, conselheiro tutelar, os dois se preparavam para comemorar dois anos de casamento em junho.
No momento do acidente, sete pessoas estavam a bordo da embarcação que, segundo relatos, virou devido à forte correnteza e à água turva. Todos os outros seis ocupantes foram resgatados com vida. Ana Flávia, que não sabia nadar, foi arrastada pelas águas e infelizmente não resistiu. Informações indicam que o barco estava superlotado e ninguém usava colete salva-vidas no momento do naufrágio.
A morte de Ana Flávia gerou grande comoção. Amigos, familiares e membros da igreja da qual ela fazia parte expressaram pesar nas redes sociais. Seu esposo, Ramon, prestou diversas homenagens à jovem, destacando sua generosidade, amor pelos animais e vocação para cuidar de crianças. “Ela era extremamente amorosa, lutava por todos nós. Amava ensinar e cuidar”, declarou, emocionado.
A falta de equipamentos de segurança, como coletes salva-vidas, tem sido apontada como um dos fatores que contribuíram para o desfecho trágico. Especialistas alertam que, mesmo em passeios curtos ou aparentemente inofensivos, o uso desses equipamentos é essencial, especialmente para quem não sabe nadar. As autoridades locais reforçam a importância da fiscalização em atividades náuticas.
Ana Flávia deixou não apenas um vazio entre seus familiares e amigos, mas também um legado de fé, trabalho e carinho. Sua atuação como educadora e empreendedora inspirava muitas mulheres da comunidade. A comoção gerada por sua partida tem mobilizado lideranças religiosas e civis em ações de conscientização sobre segurança em atividades aquáticas.
O velório e o sepultamento da jovem ocorreram no domingo, 20 de abril, em sua cidade natal, Inhumas. A comunidade local se reuniu em peso para prestar suas últimas homenagens, em uma cerimônia marcada por muita emoção e homenagens sinceras. A memória de Ana Flávia continua viva nos corações daqueles que a conheceram e admiraram sua trajetória.
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