Enfermeiras não resistem após grave acidente envolvendo ambulância e dois caminhões na BR-364; uma delas era ex-primeira-dama

Acidente na BR-364 mata duas profissionais da saúde e comove população de Ponte Branca (MT)

Na tarde da última segunda-feira, um trágico acidente na BR-364, nas proximidades de Portelândia (GO), tirou a vida de duas profissionais da saúde: a enfermeira Lecy Maria Domingues Nolasco, de 60 anos, e a técnica de enfermagem Thalita Rodrigues, de 33 anos. As duas atuavam na cidade de Ponte Branca, no Mato Grosso, e estavam a bordo de uma ambulância que acabou se envolvendo em uma colisão com dois caminhões.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ambulância seguia viagem quando tentou realizar uma ultrapassagem. Durante a manobra, acabou colidindo lateralmente com os dois caminhões que vinham em sentidos opostos. Os motoristas dos caminhões ainda tentaram desviar para evitar um impacto frontal, mas o choque lateral foi inevitável.

As duas mulheres foram encontradas já sem vida dentro do veículo. A causa da morte de ambas foi confirmada como traumatismo cranioencefálico grave. O motorista da ambulância sofreu apenas ferimentos leves e o paciente transportado permanece em estado estável, segundo informaram os socorristas.

Lecy Nolasco, além de enfermeira dedicada, também foi primeira-dama do município de Ponte Branca. Em nota de pesar, a prefeitura destacou sua trajetória marcada pelo compromisso com a saúde pública e seu carinho pela população. Thalita Rodrigues, por sua vez, era muito admirada por seus colegas e pacientes pela atenção e empatia no atendimento.


A tragédia causou forte comoção na cidade de Ponte Branca e nas redes sociais. Diversos moradores publicaram mensagens de pesar e homenagens às vítimas, agradecendo pelo legado de cuidado, amor e profissionalismo deixado por ambas. Os relatos destacam que a cidade perdeu não apenas duas profissionais, mas duas figuras humanas generosas e dedicadas.

O caso levanta, mais uma vez, um alerta sobre os riscos enfrentados por profissionais da saúde em deslocamentos por estradas brasileiras. Ambulâncias, muitas vezes, percorrem longas distâncias em condições adversas, sob pressão de tempo e em rodovias que carecem de infraestrutura segura para manobras como ultrapassagens.

Além das investigações já iniciadas para apurar as causas do acidente, o episódio reacende a necessidade de políticas públicas voltadas à proteção dos profissionais de saúde, que se dedicam a salvar vidas mesmo em cenários de risco. Que a memória de Lecy e Thalita sirva como um chamado à valorização e segurança de todos os que atuam na linha de frente da saúde.

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