Ex-delegado diz que sabe onde está o corpo de Eliza Samudio

Caso Eliza Samudio: Novas revelações sobre a possível localização do corpo da modelo

O assassinato de Eliza Samudio, ocorrido em 2010, e que chocou o Brasil, pode ganhar novos desdobramentos após as declarações surpreendentes feitas pelo ex-delegado Jorge Lordello. Em uma entrevista recente, Lordello afirmou saber onde os restos mortais de Eliza estariam localizados, trazendo à tona uma possível nova pista sobre um dos casos mais emblemáticos da história criminal brasileira.

O crime, que completa 15 anos em 2024, teve como principal condenado o ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, acusado de ser o mandante da morte de Eliza. A modelo foi assassinada na região metropolitana de Belo Horizonte, mais especificamente em Esmeraldas, e o corpo nunca foi encontrado.

Durante sua participação no podcast de Lisa Gomes, o ex-delegado afirmou que o corpo de Eliza estaria enterrado em uma área de mata densa na cidade de Vespasiano, em Minas Gerais. Esta é a região onde Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, ex-policial envolvido no crime, residia. Segundo Lordello, Bola teria preparado a cova no local previamente, utilizando seu conhecimento da região para ocultar o corpo sem deixar rastros.

As buscas realizadas na época, com o apoio do delegado Edson Moreira, não foram suficientes para localizar o corpo, pois a extensão da mata dificultou a investigação. O caso, até então, permanecia sem respostas definitivas, deixando a família de Eliza com a angústia de não poder realizar um sepultamento digno.

Lordello destacou a dor de Dona Sônia, mãe de Eliza, que após quase 15 anos ainda aguarda pelo encerramento do caso e a chance de dar um enterro adequado à sua filha. “Eu sei onde está, eu sei a localidade. A minha conclusão é a seguinte: o Bola mora numa região periférica de Vespasiano, uma área com uma mata muito grande. Ele já deveria ter feito a cova antes”, afirmou o ex-delegado.

O ex-investigador também explicou como acredita que o crime foi executado. Segundo Lordello, Bola esperou a saída de outras pessoas da área, levou o corpo até a cova e o enterrou. “Demorou um bom tempo para a polícia chegar até ele. Como ex-policial, ele jamais contaria onde o corpo está”, completou.

Embora o delegado Edson Moreira tenha se dedicado às buscas na mata na época, a área foi considerada extensa demais para uma localização precisa. No entanto, a teoria de Lordello reacende a esperança de finalmente encontrar os restos mortais de Eliza, proporcionando respostas tanto à investigação quanto ao fechamento emocional para seus familiares.

A possibilidade de uma nova busca e de uma resposta conclusiva ao caso pode trazer à tona o esclarecimento definitivo sobre o destino de Eliza Samudio, encerrando uma das tragédias mais dolorosas da história criminal do Brasil.

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