Filha de corredora atropelada por motorista embriagado se despede lágrimas nas redes sociais: ‘era meu exemplo’
Mulher foi atropelada por jovem embriagado
No último sábado, a corredora Danielle Oliveira teve sua morte confirmada após ser atropelada em Campo Grande (MS). Ela participava de um treino com um grupo de cerca de 20 atletas na MS-010 quando foi atingida por um carro conduzido por um motorista embriagado.
O grupo foi surpreendido pelo veículo desgovernado, que avançou na direção dos corredores. Além de Danielle, outra atleta também foi atropelada, mas sobreviveu e recebeu alta após atendimento médico.
Nas redes sociais, a filha mais velha da vítima, Giulia Porto, expressou sua dor pela perda da mãe. Em uma emocionante despedida, ela lamentou a ausência materna e relembrou os ensinamentos e o amor incondicional que recebeu.
“Você era meu exemplo. Obrigada por ter me ensinado tanto, por ter me amado tanto apesar de inúmeras falhas minhas. A falta e o vazio que eu sinto em saber que não vou mais ter seu abraço pra recorrer quando alguma coisa dá errado”, escreveu Giulia.
Superação e amor pelo esporte
Giulia também recordou a irmã caçula, Geovana, falecida aos quatro anos de idade devido a um tumor renal. A perda da filha foi o que motivou Danielle a iniciar sua jornada no esporte, encontrando na corrida uma forma de superar o luto e manter viva a memória da menina.
Em 2023, Danielle compartilhou sua história em uma reportagem especial do Dia das Mães no g1. Na ocasião, ela relatou como a corrida se tornou essencial para sua vida, ajudando-a a enfrentar a dor da perda e a encontrar forças para seguir em frente.
“É ela! Minha Geovana. Motivo pelo qual comecei a correr. Eu tenho muitas saudades e sei que ela está, de algum lugar, muito orgulhosa de como enfrentei a partida dela”, declarou na época.
Motorista foi preso e segue detido
Logo após o atropelamento, João Vitor Fonseca Vilela, de 22 anos, foi preso em flagrante. Ele se recusou a realizar o teste do bafômetro, mas testemunhas e policiais constataram sinais evidentes de embriaguez. Além disso, latas de cerveja foram encontradas dentro do veículo.
Relatos apontam que João dirigia em alta velocidade e fazia manobras perigosas conhecidas como “zigue-zague” antes do impacto. Diante da gravidade do caso, sua prisão preventiva foi decretada, e ele deverá permanecer detido enquanto as investigações seguem em andamento.
O caso gerou grande repercussão e reforçou os debates sobre a imprudência no trânsito e o consumo de álcool ao volante. Atletas e a comunidade local prestaram homenagens a Danielle, destacando sua trajetória inspiradora e seu amor pelo esporte.
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