Filho suspeito de tirar a vida da própria mãe publicou uma homenagem momentos depois do crime; ela era professora em MG

Filho é preso suspeito de matar a própria mãe, professora muito querida em Minas Gerais

Matteos França, de 32 anos, foi detido na última sexta-feira (25) como principal suspeito da morte de Soraya Bonfim, professora de história encontrada morta em Vespasiano.

A comunidade escolar e os familiares de Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, ainda tentam entender a tragédia que abalou Minas Gerais. A professora de história, reconhecida por sua dedicação à educação e carinho com os alunos, foi encontrada morta no último domingo (20), sob um viaduto em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A causa da morte foi esganadura.

O que mais chocou foi o principal suspeito: seu próprio filho, Matteos França, de 32 anos, que foi preso na última sexta-feira (25). Dias antes, ele havia prestado entrevistas à imprensa, demonstrando comoção, e chegou a publicar nas redes sociais uma longa homenagem à mãe, descrevendo-a como sua “inspiração, amiga e amor”.

Apesar da demonstração pública de luto, as investigações da Polícia Civil já apontavam contradições nos depoimentos de Matteos. Ele mesmo registrou o desaparecimento da mãe no dia 19, um dia após o suposto crime, e chorou em frente às câmeras ao relatar o sofrimento com o sumiço. Com o avanço das apurações, a polícia reuniu elementos suficientes para confirmar a autoria e efetuar a prisão.

Soraya era professora de história no Colégio Santa Marcelina, na região da Pampulha, e muito querida por colegas e alunos. Após sua morte, a escola publicou diversas homenagens. Estudantes a compararam a figuras inspiradoras como Joana D’Arc e Marie Curie, e professores destacaram seu papel como “educadora nata”, lembrando sua paixão pelo ensino e pela formação dos jovens.

A motivação do crime ainda não foi divulgada oficialmente, mas a polícia garantiu estar empenhada em esclarecer todos os detalhes o quanto antes. O caso gerou forte comoção, principalmente pela brutalidade envolvida e pela proximidade do agressor com a vítima.

Amigos, familiares e alunos seguem consternados com a perda de Soraya e perplexos diante das revelações. Mensagens de apoio, homenagens e condolências têm se multiplicado, em uma tentativa coletiva de dar algum conforto à família devastada por uma perda tão cruel quanto incompreensível.

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