Filho tira a vida da própria mãe em ataque à facadas em Belo Horizonte

Mulher é morta pelo próprio filho em Belo Horizonte; caso segue sob investigação

Um crime chocou moradores de Belo Horizonte na noite de sábado, 8 de novembro. Edna Mara de Abreu, de 54 anos, foi morta dentro de casa, e o principal suspeito é o próprio filho, de 26 anos, que acionou a Polícia Militar após o ocorrido e confessou o ato.

Equipes da corporação e da perícia técnica estiveram no local para realizar os levantamentos necessários. O corpo da vítima foi encontrado sobre a cama, e a cena indicava alto grau de violência, levantando a hipótese de surto ou descontrole emocional por parte do autor. Durante a abordagem, o suspeito apresentou discurso confuso, mencionando temas de cunho místico e espiritual.

Segundo informações, ele relatou que teria agido para “livrar a mãe do sofrimento” e que acreditava que ela “reencarnaria”. O comportamento do homem gerou estranheza entre os agentes de segurança, que destacaram a incoerência das declarações e a desorganização do discurso.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito não possuía antecedentes criminais e vivia com a mãe. Familiares relataram momentos de tensão doméstica, mas ainda não há confirmação de envolvimento direto do filho nesses conflitos prévios. O homem foi detido e conduzido à delegacia, onde deverá passar por exames psiquiátricos e prestar depoimento formal.

Investigadores reforçam a importância de avaliar a saúde mental em contextos familiares, especialmente quando surgem sinais de sofrimento psicológico intenso ou comportamentos fora do comum. Especialistas afirmam que o acompanhamento precoce pode prevenir desfechos trágicos e proteger tanto os indivíduos quanto seus familiares.

O episódio também trouxe à tona discussões sobre a necessidade de maior acesso a serviços de saúde mental, apoio psicológico e acompanhamento social em situações de tensão familiar, onde conflitos podem se intensificar sem intervenção adequada.

Moradores e vizinhos da região manifestaram choque e tristeza diante do ocorrido, destacando que a tragédia impacta não apenas a família diretamente envolvida, mas toda a comunidade. A lembrança de Edna Mara permanece como alerta sobre os riscos de sofrimento psíquico não tratado.

A Polícia Civil segue conduzindo as investigações, buscando esclarecer todas as circunstâncias e possíveis motivações do crime. O caso reforça a importância de diálogo, cuidado e atenção aos sinais de alerta dentro de casa, prevenindo que conflitos familiares se transformem em tragédias irreparáveis.