Funcionário não aceita atitude de patrão e tira-lhe a vida em confraternização de empresa
No último sábado, 21 de dezembro, uma confraternização que deveria celebrar conquistas e promover a união entre colegas acabou marcada por uma tragédia em Cláudio, no Centro-Oeste de Minas Gerais.
O empresário Kerli Fabrício, de 37 anos, foi morto a facadas pelo funcionário mais antigo de sua empresa, Eliandro Bastos, de 36 anos. O crime ocorreu após uma discussão iniciada por um anúncio de demissão, revelando como situações aparentemente cotidianas podem tomar proporções devastadoras.
Durante o evento, Kerli comunicou a Eliandro, publicamente, que ele seria desligado da empresa por ser considerado “muito caro”. A notícia gerou uma reação explosiva do funcionário, que quebrou uma garrafa de vinho que havia recebido como presente, aumentando a tensão entre os dois.
Na tentativa de controlar a situação, o empresário teria trancado o portão e exigido que Eliandro limpasse o chão antes de ir embora. O desentendimento escalou rapidamente, culminando em violência. Em um momento de fúria, Eliandro pegou uma faca e desferiu três golpes fatais contra Kerli. A vítima chegou a ser levada ao Pronto Atendimento Municipal, mas não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, Eliandro fugiu do local, mas pediu ao irmão que entrasse em contato com a polícia para facilitar sua rendição. Ele foi preso e responderá por homicídio qualificado por motivo fútil. A Polícia Civil continua investigando o caso e ouvindo as testemunhas presentes na confraternização.
O episódio, além de trágico, reforça a necessidade de abordar situações delicadas no ambiente corporativo com empatia e respeito. Um momento que deveria ser de celebração e descontração acabou deixando uma marca de dor e questionamentos sobre como tudo chegou a esse desfecho irreversível.
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