Homem atropela e mata a ex-esposa com caminhão e é preso em Goiás
Um crime brutal ocorrido no último domingo (28/12) gerou revolta entre os moradores de Orizona, município do sul de Goiás. A Polícia Militar prendeu em flagrante um homem acusado de matar a própria ex-esposa, Nayara Eloá Rocha Gomes, de 34 anos. O assassinato ocorreu em frente à residência do casal, após uma discussão, quando o suspeito entrou em seu caminhão e avançou contra a mulher, que morreu atropelada.
Após o crime, o homem fugiu com o veículo, que foi abandonado posteriormente nas margens da GO-219. Revoltados, moradores chegaram a atear fogo no caminhão. Com o apoio do Serviço de Inteligência do 9º Comando Regional, a polícia localizou o suspeito em uma área de mata próxima ao local do crime e o prendeu. Nayara morreu ainda no local; o Samu foi acionado, mas confirmou o óbito. O caso foi registrado na Delegacia de Pires do Rio, que conduz o inquérito junto às equipes periciais.
Em Santarém, no Pará, outro caso de violência doméstica chocou a população. Maria Jucineide, de 45 anos, foi morta pelo marido após uma discussão banal envolvendo abacates que ele havia colhido e distribuído a terceiros. O desentendimento terminou em estrangulamento, e o criminoso fugiu, mas acabou localizado e preso pela polícia estadual.
Ambos os casos reforçam a gravidade da violência doméstica e do feminicídio no Brasil, mostrando como conflitos aparentemente banais podem evoluir para tragédias irreversíveis. Especialistas destacam que o controle, a possessividade e a impulsividade são fatores comuns em relacionamentos abusivos e podem levar a desfechos fatais.
A sociedade local reagiu com indignação e mobilização, exigindo justiça e medidas preventivas. O envolvimento comunitário, aliado a políticas públicas efetivas de proteção às mulheres, é essencial para reduzir a incidência desses crimes e oferecer suporte às vítimas em situação de risco.
Casos como os de Nayara e Maria Jucineide reforçam a urgência de campanhas de conscientização, denúncia e acolhimento, demonstrando que a prevenção à violência doméstica não é apenas uma responsabilidade do poder público, mas de toda a sociedade.
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