Identificada a bebê de 1 ano que foi enforcada com cinto de cadeirinha em seu primeiro dia com cuidadora no DF

Bebê de 1 ano morre após ficar presa em cinto de cadeirinha no primeiro dia com cuidadora em Ceilândia (DF)

Uma tragédia marcou o primeiro dia em que uma bebê foi deixada sob cuidados de terceiros em Ceilândia (DF). Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, de apenas 1 ano e 4 meses, morreu na tarde desta quinta-feira, 11 de dezembro, após ficar presa pelo cinto de um bebê conforto.

De acordo com informações da Polícia Militar e relatos de familiares nas redes sociais, a criança morreu de forma acidental após o cinto da cadeirinha provocar um enforcamento. O caso ocorreu em uma residência no Setor O, onde a cuidadora atuava.

Ao perceber a situação, a cuidadora acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, ao chegar ao local, a equipe médica apenas pôde constatar o óbito da criança.

Com a confirmação da morte, a família denunciou uma possível negligência. Segundo relato da tia de Laura, a cuidadora afirmou que deixou a bebê dormindo e só retornou cerca de duas horas depois, por estranhar o fato de a criança não ter acordado. Ao verificar, encontrou Laura presa pelo cinto da cadeirinha.

A mãe da criança relatou que Laura costumava ficar sob os cuidados de familiares, mas, naquela quinta-feira, precisou deixá-la com a cuidadora pela primeira vez para poder trabalhar e sustentar a casa. A família afirma que havia boas referências do local, o que torna o episódio ainda mais doloroso.

“Foi o primeiro dia, e já aconteceu essa fatalidade. Negligência total”, desabafou a tia nas redes sociais, destacando a ausência de supervisão direta enquanto a criança permanecia no dispositivo.

A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos da perícia da Polícia Civil. O caso foi registrado na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), que investiga as circunstâncias exatas da morte e a eventual responsabilidade da cuidadora.

Especialistas alertam que cadeirinhas, bebês conforto e outros dispositivos de retenção não devem ser utilizados como local de descanso fora do transporte, especialmente sem supervisão constante. O uso inadequado desses equipamentos pode representar risco grave à vida de crianças pequenas.

O caso gerou forte comoção e reacendeu o debate sobre a necessidade de qualificação, fiscalização e orientação adequada de cuidadores, além da importância de regras claras sobre segurança infantil em ambientes domésticos.

Enquanto a investigação segue em andamento, familiares e moradores da região lamentam a perda precoce de Laura, uma tragédia que reforça a urgência de cuidados redobrados quando se trata da proteção de crianças em seus primeiros anos de vida.

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