Identificado homem de 43 anos que morreu repentinamente durante peregrinação religiosa
Ele foi sepultado nesta terça, dia 28 de outubro
Mesmo as jornadas guiadas pela fé podem reservar momentos de dor e despedida. Foi durante uma peregrinação religiosa rumo a Juazeiro do Norte (CE) — destino tradicional de devotos de Padre Cícero — que a trajetória do ciclista sergipano Edvaldo Guedes Queiroz Júnior, de 43 anos, chegou ao fim de forma inesperada.
Edvaldo, servidor da Prefeitura de Canindé de São Francisco (SE), era conhecido entre colegas e amigos por sua dedicação, alegria e profunda devoção religiosa. Durante o percurso, ele sofreu um mal súbito ao atravessar o estado de Pernambuco, não resistindo antes de receber socorro.
O grupo de ciclistas, liderado por Edvaldo, realizava a peregrinação todos os anos até a Basílica de Nossa Senhora das Dores, no Ceará, unindo fé e resistência física. A saída ocorreu no sábado, 26 de outubro, e a chegada estava prevista para a terça-feira, dia 28, quando o grupo completaria mais uma jornada de devoção. Infelizmente, o trágico acontecimento interrompeu o trajeto e mergulhou os participantes em profunda tristeza.
A Prefeitura de Canindé de São Francisco divulgou uma nota oficial lamentando a morte e exaltando o legado de Edvaldo. No comunicado, o município destacou suas qualidades de servidor exemplar, comprometido com o trabalho e querido por todos. “Seu trabalho, sempre pautado pela responsabilidade e respeito, será lembrado com gratidão e carinho”, dizia a nota.
Em reconhecimento à sua trajetória e à comoção causada pela perda, a administração decretou luto oficial de três dias, prestando solidariedade aos familiares, amigos e colegas. O clima de consternação se espalhou pela cidade, especialmente entre os peregrinos que costumavam dividir o caminho da fé com Edvaldo.
Durante o sepultamento, realizado nesta terça-feira, 28 de outubro, centenas de pessoas se reuniram para prestar as últimas homenagens. O cortejo foi marcado por orações, aplausos e lágrimas, refletindo a admiração e o carinho que ele conquistou ao longo da vida.
A morte de Edvaldo deixou uma lacuna no coração da comunidade e transformou a peregrinação, antes símbolo de esperança e devoção, em um momento de reflexão sobre a fragilidade da vida. Amigos relataram que ele sempre dizia que pedalar até Juazeiro era “uma forma de agradecer e renovar a fé”. Agora, sua jornada espiritual continua nas lembranças e nas preces daqueles que o conheceram.
O episódio reforça a força da fé que movia Edvaldo e serve de inspiração para todos que o acompanharam. Sua história permanece como um exemplo de devoção, solidariedade e amor ao próximo, eternizada nas estradas por onde passou e nas vidas que tocou com seu entusiasmo e bondade.
Deixe um comentário