Identificado o querido caminhoneiro que morreu em acidente na BR-101 em SC
O acidente aconteceu na noite da última segunda-feira, 1º de dezembro. A dor dos familiares e amigos de Juscemar Vergílio Felisberto, de 60 anos, é profunda e difícil de expressar. Conhecido por sua generosidade, humildade e dedicação ao trabalho, o caminhoneiro era lembrado como um homem simples, de coração enorme, que sempre colocava a família em primeiro lugar.
Sua morte, ocorrida durante um incêndio após um engavetamento na BR-101, em Governador Celso Ramos (SC), deixou a comunidade de Içara, sua cidade natal, em luto. A tragédia mobilizou inúmeras mensagens nas redes sociais, onde moradores e conhecidos prestaram homenagens ao trabalhador que fazia parte de tantas rotinas pelo país.
O acidente ocorreu por volta das 23h45, no quilômetro 174 da rodovia. Três caminhões e um automóvel se envolveram em uma colisão que provocou um incêndio de grandes proporções. Juscemar, que conduzia um dos caminhões, não conseguiu escapar a tempo das chamas.
A BR-101 ficou completamente interditada por quase cinco horas, e as filas chegaram a 11 quilômetros durante a madrugada. Além da morte de Juscemar, uma motorista ficou ferida e precisou ser encaminhada ao Hospital Regional de São José. Parte da carga de madeira transportada por um dos veículos se espalhou pela pista, dificultando o trabalho das equipes de emergência.
O trânsito só começou a ser liberado nas primeiras horas da manhã seguinte, após a limpeza e o resfriamento do local. Enquanto isso, nas redes sociais, familiares e amigos transformavam a dor em homenagens comoventes. O filho de Juscemar, que mora na Itália, lamentou profundamente a perda do pai, chamando-o de “herói sem capa” e lembrando que ele “batalhou a vida toda pela família”.
A filha também prestou sua homenagem, escrevendo: “Meu paizinho, homem fiel, trabalhador, que deixou amor por onde passou. Que dor imensa no peito”. As mensagens refletiram o quanto Juscemar era querido e o impacto que sua partida causou na vida de todos ao seu redor.
Juscemar deixa esposa, dois filhos e quatro netos. Mais do que um caminhoneiro experiente, ele será lembrado como alguém que percorreu as estradas com coragem, fé e gentileza — um representante dos milhares de trabalhadores anônimos que movem o país, levando consigo não apenas cargas, mas histórias, responsabilidades e sonhos.
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