Identificado o querido motorista que morreu em tragédia na BR-376; ele deixa um filho pequeno
Um gravíssimo acidente marcou a madrugada desta quarta-feira, dia 12 de novembro, deixando uma família em profundo luto e uma comunidade inteira abalada. A dor de perder alguém querido em um acidente de trânsito é indescritível, e quando essa pessoa é jovem, cheia de sonhos e com um filho pequeno para criar, o vazio se torna ainda mais difícil de suportar.
Foi esse o cenário enfrentado por familiares e amigos de Alisther Hubl do Rosário, um caminhoneiro de apenas 22 anos que perdeu a vida em um trágico acidente na BR-376, em Guaratuba (PR), na manhã desta quarta.
Morador de Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina, Alisther trabalhava em uma empresa de transportes de Itajaí e era conhecido por sua dedicação e alegria. Ele deixa a esposa e um filho de apenas um ano de idade. A notícia de sua morte causou grande comoção entre os colegas de profissão e amigos, que expressaram nas redes sociais mensagens de tristeza e solidariedade.
A empresa onde ele trabalhava divulgou uma nota lamentando profundamente a perda e destacando o comprometimento do jovem. “Deixou uma marca de respeito e amizade em todos que tiveram o privilégio de conviver com ele”, dizia o comunicado.

Nas redes sociais, as homenagens se multiplicaram. Um amigo escreveu: “Poxa, irmão… que Deus conforte o coração do teu pequeno. Vamos sempre mostrar a ele o quanto você era inspiração para todos nós.” As mensagens demonstram o quanto Alisther era querido e admirado, não apenas como profissional, mas também como ser humano.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu no quilômetro 667 da BR-376, em um trecho que estava em obras, onde o trânsito fluía de forma lenta. O caminhão conduzido por Alisther acabou se envolvendo em uma sequência de colisões após um dos veículos à frente não conseguir frear a tempo. O impacto foi tão violento que provocou a interdição total da rodovia por várias horas e deixou outras 14 pessoas feridas.
Testemunhas relataram que a visibilidade estava prejudicada devido à neblina e que o tráfego intenso contribuiu para a gravidade do acidente. As autoridades investigam as circunstâncias exatas da colisão, mas ressaltam a necessidade de redobrar a atenção em trechos de obras e durante a madrugada, quando o cansaço e a baixa luminosidade aumentam o risco de acidentes.
Amigos próximos afirmam que Alisther sonhava em abrir seu próprio negócio no ramo de transportes e trabalhava com afinco para oferecer uma vida melhor à família. Descrito como um jovem trabalhador, generoso e apaixonado por caminhões, ele era o orgulho dos pais e um exemplo para quem o conhecia.
Enquanto as investigações seguem, o luto permanece. O velório do caminhoneiro foi marcado por fortes demonstrações de carinho e saudade. Entre lágrimas, amigos e familiares prometeram manter viva a memória de um rapaz que, mesmo partindo cedo, deixou um legado de amor, esforço e amizade que jamais será esquecido.
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