Idoso de 100 anos morre após colisão na BR-470 em SC; ele estava dirigindo uma caminhonete

Acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 5 de novembro.

Os graves acidentes que ocorrem nas rodovias brasileiras seguem como um alerta constante sobre a importância da prudência, da manutenção das vias e do respeito aos limites de segurança.

Um desses episódios foi registrado nesta quarta-feira, dia 5 de novembro, na BR-470, em Campos Novos, no Oeste de Santa Catarina, e envolveu um idoso de 100 anos que perdeu a vida após a colisão entre uma caminhonete e um caminhão.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), o acidente ocorreu em um trecho conhecido como Trevo da Gerwal, área de acesso à cidade. O idoso conduzia uma Chevrolet Corsa, com placas de Campos Novos, quando colidiu lateralmente com um caminhão Mercedes-Benz 710, de Lages.

No caminhão estavam três ocupantes — dois homens, de 23 e 42 anos, e uma criança de 6 anos — que saíram ilesos. O motorista da caminhonete, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. No banco do carona estava uma mulher de 40 anos, que foi socorrida pelo SAMU apresentando confusão mental, mas sem ferimentos aparentes.

Ela foi encaminhada ao hospital de Campos Novos, e seu quadro clínico ainda não foi atualizado. Após o resgate, o local foi isolado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a chegada da Polícia Científica, responsável pelos procedimentos de perícia.

As causas do acidente seguem sob investigação, mas as autoridades reforçam que o trecho é conhecido pela alta incidência de colisões devido ao intenso tráfego de veículos pesados e à falta de sinalização adequada. Moradores da região relatam que o cruzamento já registrou diversos acidentes semelhantes e pedem a instalação de redutores de velocidade e melhorias na visibilidade da via.

O caso também reacende o debate sobre a habilitação de motoristas idosos e a necessidade de avaliações periódicas mais rigorosas. Especialistas em trânsito defendem que, após os 80 anos, os condutores passem por exames médicos e psicológicos anuais, de forma a garantir que mantenham as condições ideais para dirigir com segurança.

Familiares e conhecidos do idoso relataram que ele era uma figura muito respeitada na comunidade, conhecido por sua independência e vitalidade. A notícia de sua morte gerou grande comoção em Campos Novos, especialmente entre vizinhos e amigos que admiravam sua disposição em manter uma vida ativa mesmo após os 100 anos.

A história do idoso, que completou um século de vida e ainda mantinha a autonomia de dirigir, termina como um lembrete sobre a urgência de melhorar a infraestrutura viária e investir em educação no trânsito. É também um apelo à conscientização sobre os limites físicos e cognitivos que chegam com a idade, e sobre como o cuidado coletivo pode evitar tragédias semelhantes nas estradas brasileiras.

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