Jovem de 19 anos fica com o rosto desfigurado após realizar simples procedimento de estética, o caso serve de alerta

Sua cabeça inchou e ela teve dificuldade para respirar

Procedimentos estéticos aparentemente inofensivos, como pintar o cabelo, podem esconder riscos graves à saúde. Produtos amplamente disponíveis em farmácias e supermercados, quando usados sem testes prévios ou sem a devida orientação profissional, podem transformar um simples gesto de vaidade em uma experiência traumática — e, em casos extremos, até fatal.

Foi o que viveu Estelle, uma jovem francesa de 19 anos, ao tentar mudar o visual usando uma tinta de cabelo adquirida em um mercado próximo à sua casa, em Paris. O caso aconteceu em 2018, mas voltou a ganhar destaque nas redes sociais recentemente, gerando preocupação e debates sobre a segurança dos cosméticos.

Estelle seguiu parcialmente as orientações do fabricante, que recomendava um teste alérgico com 48 horas de antecedência. No entanto, ela deixou o produto em contato com a pele por apenas 30 minutos. Na manhã seguinte, seu rosto estava completamente deformado, os olhos quase fechados e ela mal conseguia respirar. “Parecia que eu tinha uma lâmpada no lugar da cabeça”, descreveu a jovem, assustada com a reação intensa e rápida da alergia.

Diante do agravamento dos sintomas — incluindo o inchaço da língua, o que indicava risco de sufocamento —, Estelle foi levada ao hospital. Lá, recebeu uma injeção de adrenalina e permaneceu sob observação médica até que o quadro fosse estabilizado.

Segundo os especialistas que a atenderam, a substância responsável pela reação alérgica seria a parafenilenodiamina (PPD), um composto químico comum em tintas de cabelo escuras, em algumas henas e em certos cosméticos. Embora eficaz para fixar a cor, a PPD tem alto potencial alergênico, principalmente quando usada sem acompanhamento dermatológico.

O episódio reacendeu um alerta importante: ainda há pouca fiscalização sobre a segurança dos cosméticos e muita desinformação entre os consumidores. Nas redes sociais, várias pessoas compartilharam relatos semelhantes. “Minha mãe fica assim toda vez que pinta o cabelo”, disse uma usuária. Outra comentou: “Fiquei mais de 20 dias com o rosto inchado e feridas pelo corpo”.

@nengyousha3

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Casos como o de Estelle não são isolados. Em vários países, órgãos de saúde já estudam medidas mais rígidas para rotulagem e uso de substâncias potencialmente alérgicas em produtos cosméticos. Especialistas defendem que testes de sensibilidade deveriam ser mais claros e exigidos antes da venda desses itens ao público geral.

Além disso, campanhas de conscientização podem ajudar a reduzir os riscos. Muitas pessoas não sabem como fazer corretamente um teste alérgico ou ignoram os sintomas iniciais de uma reação, acreditando que são normais. A educação sobre o uso seguro de cosméticos deve começar desde cedo e incluir orientação profissional sempre que possível.

A experiência de Estelle serve como um importante lembrete: mesmo práticas simples de beleza exigem cuidado e responsabilidade. Ler os rótulos com atenção, fazer testes de alergia e buscar orientação especializada pode ser a diferença entre uma mudança estética desejada e um grave problema de saúde.

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