Jovem e querido médico que perdeu a vida de forma trágica na BR-116, é identificado e hospital publica mensagem comovente
A dor da perda de um ente querido, de forma tão repentina e precoce, é um sentimento que atinge profundamente a família e amigos. Esse luto tomou conta de todos aqueles que conheceram o médico Felipe Garcia Prado, de apenas 31 anos, que perdeu a vida em um trágico acidente na BR-116, em Além Paraíba, no último sábado, 14 de dezembro.
Felipe, um profissional admirado por sua dedicação, dirigia seu VW Fox quando perdeu o controle do veículo em uma curva acentuada no km 810 da rodovia. O carro invadiu a contramão, atravessou a pista e despencou de uma ribanceira de 15 metros, capotando violentamente até parar com as rodas para cima. O impacto foi fatal, e, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Felipe ficou preso às ferragens, vindo a falecer ainda no local do acidente. Natural de Manhuaçu, Felipe se formou em medicina pela Faculdade Suprema de Juiz de Fora, em 2017, e era um profissional respeitado por todos.
Recém-contratado pelo corpo clínico do Hospital Padre Júlio Maria, em Manhumirim, ele já deixava sua marca como um médico competente e humano. Nas redes sociais, familiares, amigos e instituições prestaram homenagens, evidenciando o impacto de sua trajetória interrompida tão cedo.
Com apenas 31 anos, Felipe ainda nutria sonhos profissionais e pessoais. Ele chegou a trabalhar no exterior e publicava fotos de suas experiências médicas, inclusive em Nova York, onde esteve em 2023. Sua jornada internacional refletia o entusiasmo com o qual ele vivia sua profissão, compartilhando suas vivências com amigos e seguidores.
A despedida de Felipe ocorreu no último domingo, em Manhuaçu, e foi marcada por forte comoção. Amigos e familiares lamentaram a tragédia inesperada, relembrando com carinho sua alegria contagiante, dedicação à medicina e o impacto positivo que causou em todos ao seu redor.
O acidente reforça, mais uma vez, a necessidade de prudência nas rodovias e a importância de investimentos em segurança viária, especialmente em trechos sinuosos como o da BR-116. A perda de Felipe é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da urgência de se tomar medidas para garantir a segurança nas estradas.
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