Mãe de 22 anos perde a vida após atropelada ao sair para compras do aniversário da filha

O que deveria ser um dia de alegria para uma família em Aparecida de Goiânia transformou-se em uma tragédia irreparável. No aniversário da filha, uma mãe perdeu a vida de forma brutal, deixando não apenas uma criança que completava três anos, mas também outros dois filhos e uma família devastada pela dor. O impacto dessa perda ecoa entre amigos e parentes, que agora enfrentam uma realidade marcada pela saudade e pela busca por justiça.

Daniele Maria Costa, de 22 anos, saiu de casa de moto para buscar refrigerantes para a festa da filha quando foi atingida por um carro desgovernado, que trafegava na contramão e em alta velocidade. O impacto foi fatal. A jovem chegou a ser socorrida e passou por duas cirurgias, mas não resistiu aos múltiplos traumatismos. Testemunhas e o boletim de ocorrência apontam que a motorista do carro apresentava sinais claros de embriaguez e estava acompanhada do marido no momento do acidente.

A Polícia Civil já ouviu algumas testemunhas e aguarda o depoimento da condutora para finalizar a investigação. O acidente aconteceu na noite de domingo, dia 9 de março, e um amigo da família, que estava na garupa da moto, saiu ileso. Ele relatou que Daniele dirigia com prudência, em velocidade reduzida e próxima ao meio-fio, sem chance de evitar a colisão. A mãe da vítima, Eliene Aparecida Costa, contou emocionada que a última vez que viu a filha foi na porta de casa, sem imaginar que aquele seria seu último adeus.

O caso levanta novamente o debate sobre a impunidade no trânsito e a necessidade de punições mais severas para motoristas que dirigem sob efeito de álcool. Especialistas ressaltam que, apesar das leis mais rígidas, ainda há uma sensação de impunidade, o que contribui para a repetição de tragédias como essa. Campanhas de conscientização e uma fiscalização mais intensa são medidas essenciais para evitar que mais famílias passem pelo mesmo sofrimento.

Além da dor, a família de Daniele agora enfrenta desafios financeiros e emocionais. Amigos e parentes se mobilizam para oferecer apoio, enquanto a comunidade local se une para cobrar justiça. A jovem, que era descrita como alegre e batalhadora, sonhava em dar um futuro melhor aos filhos e estava organizando com carinho a festa de aniversário da menina, um momento que jamais poderá ser celebrado da forma que ela planejou.

Enquanto isso, uma criança crescerá sem a mãe, cuja única intenção naquela noite era garantir que sua filha tivesse um aniversário feliz. O vazio deixado pela tragédia não pode ser preenchido, mas a esperança da família é que a justiça seja feita e que o caso sirva como um alerta para motoristas que insistem em combinar álcool e direção.

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