Mãe deu 3 opções para filha de 13 anos, antes de jogar a caçula e se atirar do 10º andar de hotel em BH

O caso devastador segue sob investigação. Em grandes centros urbanos, situações envolvendo sofrimento emocional costumam ganhar visibilidade pela forma como atingem famílias inteiras e revelam fragilidades muitas vezes silenciosas.

Levantamentos de instituições de saúde apontam que episódios relacionados ao desequilíbrio psicológico têm aumentado entre adultos jovens, o que reforça a necessidade de atenção constante a sinais de sobrecarga emocional e mudanças comportamentais que possam indicar risco.

Dentro desse cenário, casos que chegam ao conhecimento das autoridades evidenciam o quanto fatores pessoais, conflitos familiares e ausência de suporte adequado podem resultar em consequências profundas e irreversíveis.

Na manhã de segunda-feira (1º), um episódio ocorrido no 10º andar de um hotel no centro de Belo Horizonte mobilizou equipes policiais. Uma mulher identificada como Ester Coelho Linhares Cirade e sua filha mais nova perderam a vida após uma ação repentina, presenciada pela filha mais velha, de 13 anos.

Segundo o depoimento da adolescente, a mãe iniciou uma conversa momentos antes, perguntando qual caminho ela gostaria de seguir — mencionando a possibilidade de morar com a avó ou até se mudar para outro estado. Para os policiais, o comportamento de Ester indicava forte instabilidade emocional.

A adolescente relatou ainda que, ao se recusar a participar de qualquer atitude extrema, ouviu da mãe que a irmã não teria outras alternativas. De acordo com os agentes, Ester apresentou à filha três opções: se jogar junto com ela, morar com a avó ou ir para o Espírito Santo. Logo depois, a mulher lançou a criança pela janela. Assustada, a adolescente correu para fora do quarto. Em seguida, a mãe também se atirou.

Informações preliminares apontam que a mulher havia se hospedado no hotel após um desentendimento com o companheiro, padrasto das meninas. Segundo a Polícia Militar, há indícios de que ela enfrentava dificuldades psicológicas e já demonstrava intenção de causar dano a si mesma antes do ocorrido.

A perícia da Polícia Civil esteve no local e realizou os procedimentos formais antes de encaminhar os corpos ao Instituto Médico Legal, onde serão feitos os exames necessários.

O episódio reforça a urgência de ampliar o diálogo sobre saúde mental, fortalecer redes de apoio e assegurar que pessoas com sinais de sofrimento intenso recebam acompanhamento especializado. Identificar alertas precoces e buscar ajuda profissional pode ser decisivo para evitar desfechos trágicos como este.

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