Mãe e filha de 6 anos são atropeladas depois de sobreviverem a capotamento; infelizmente a criança não resistiu

Tragédia na MT-040 expõe descaso e imprudência no trânsito

O trânsito nas estradas brasileiras continua sendo um dos grandes desafios da segurança pública. No último domingo, 18 de maio, mais um episódio devastador trouxe à tona a dura realidade vivida por quem trafega pelas rodovias do país: imprudência, negligência e a total falta de responsabilidade por parte de alguns motoristas.

O acidente aconteceu na rodovia MT-040, no interior de Mato Grosso, próximo ao município de Santo Antônio de Leverger. Simone Amorim, de 42 anos, e sua filha Helena, de apenas 6 anos, estavam em um veículo que saiu da pista e capotou. Ambas sobreviveram ao impacto inicial e aguardavam por socorro às margens da estrada, mas o que parecia ser o fim de um susto se transformou em tragédia.

Enquanto um motorista solidário parava para prestar ajuda, outro veículo surgiu em alta velocidade e atropelou brutalmente mãe e filha. O condutor, que não possuía habilitação e estava alcoolizado, foi detido no local. O teste do bafômetro confirmou a embriaguez, com nível de álcool bem acima do permitido por lei.

A pequena Helena foi levada com vida ao hospital, mas faleceu dois dias depois. A mãe segue internada em estado grave. A comoção foi imediata: moradores da região, familiares e internautas expressaram profunda tristeza e revolta. A prefeitura local também emitiu uma nota lamentando a tragédia, que agora está sendo investigada pela Polícia Civil.

Casos como esse escancaram a fragilidade do sistema de fiscalização e a falta de medidas mais severas contra motoristas irresponsáveis. A presença de condutores sem habilitação ou sob efeito de álcool continua sendo alarmante, mesmo com leis que preveem punições rigorosas. A sensação de impunidade ainda prevalece.

É urgente que as autoridades reforcem a vigilância nas rodovias e invistam em ações educativas contínuas. A segurança no trânsito deve ser tratada como prioridade e exige o compromisso de toda a sociedade — desde o poder público até o cidadão comum. Só assim será possível reduzir o número de vítimas em acidentes que poderiam ser evitados.

Enquanto a fiscalização não for eficaz e o respeito às normas de trânsito não fizer parte da cultura dos motoristas, tragédias continuarão a se repetir. A dor deixada por essa perda irreparável serve de alerta e de chamado à responsabilidade. A vida, acima de tudo, precisa voltar a ser prioridade nas estradas brasileiras.

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