Mãe e filho pequeno morrem abraçados depois de serem atropelados no Dia das Mães
Mãe e filho morrem atropelados no Dia das Mães em tragédia que comove Minas Gerais
Um acidente devastador marcou o Dia das Mães na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Lucilene Rodrigues Carneiro Neves, de 40 anos, e seu filho Luan Henrique Neves, de apenas 9 anos, perderam a vida após serem atropelados por um veículo desgovernado enquanto caminhavam de volta para casa.
Os dois haviam passado o dia na casa da mãe de Lucilene, avó de Luan, que está em tratamento contra o câncer. No retorno da celebração familiar, foram atingidos violentamente por um carro que invadiu a calçada, transformando um momento de afeto e união em uma cena de dor e luto.
Segundo informações da Polícia Militar, o motorista do veículo foi identificado como Anestor Santos Carvalho, de 54 anos. Ele dirigia em alta velocidade, sem habilitação, quando perdeu o controle do carro, que capotou após o atropelamento. As vítimas foram encontradas abraçadas, sem vida, em uma imagem que comoveu a todos que acompanharam o caso.
A perícia apontou que mãe e filho morreram instantaneamente, devido à gravidade do impacto. Familiares relataram que Lucilene era uma mulher dedicada à família, especialmente à mãe doente, e que Luan era uma criança alegre, carinhosa e cheia de energia. A tragédia abalou profundamente a comunidade local, que se uniu em luto.
O motorista foi preso em flagrante e deverá responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. A condução sem habilitação e a velocidade excessiva agravam ainda mais a situação jurídica do acusado. A família das vítimas clama por justiça e por medidas mais rigorosas para evitar que casos semelhantes se repitam.
Em meio à dor, a história de Lucilene e Luan tem gerado comoção nas redes sociais e mobilizado campanhas por mais segurança no trânsito. A perda de duas vidas inocentes em um contexto de celebração familiar reforça a urgência de fiscalizações mais eficazes e de ações educativas voltadas à responsabilidade no volante.
Tragédias como essa evidenciam como o descaso com regras básicas de trânsito pode destruir famílias inteiras. A condução responsável não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso com a vida de todos que dividem os espaços públicos.
Que a memória de Lucilene e Luan sirva como um alerta para motoristas e autoridades, para que outras famílias não precisem enfrentar tamanha dor. Justiça, empatia e responsabilidade devem caminhar juntas para que o trânsito seja um ambiente mais seguro e humano.
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