Mãe e namorada ficam revoltadas e tiram a vida de homem que se negou a arrumar a mesa
Homem é morto pela mãe e pela namorada após discussão familiar e caso choca a Itália
Um crime brutal abalou a pequena cidade de Gemona del Friuli, na Itália, e repercute internacionalmente. Alessandro Venier, de 35 anos, teve a vida interrompida de forma cruel na última quinta-feira, 31 de julho, após ser assassinado dentro da própria casa. O caso envolve como suspeitas a própria mãe, Lorena Venier, de 61 anos, e a namorada do homem, de 30 anos.
Segundo as primeiras informações divulgadas pelas autoridades italianas, o crime teria sido motivado por uma discussão doméstica banal: Alessandro se recusou a arrumar a mesa após uma refeição. Em seguida, ele teria sido drogado e atacado com um machado enquanto estava vulnerável. Seus restos mortais foram encontrados esquartejados, colocados em sacos de lixo e cobertos com cal.
A descoberta do corpo ocorreu depois que as duas mulheres entraram em contato com a polícia, levando os agentes até o local do crime. A cena encontrada foi descrita como extremamente perturbadora. A filha do casal, uma bebê de apenas seis meses, foi imediatamente retirada do ambiente e agora está sob custódia do Estado, recebendo o apoio dos serviços sociais.
O histórico familiar é marcado por conflitos. Alessandro foi criado apenas pela mãe, enfrentou problemas com álcool e drogas ao longo da vida, e segundo relatos, sonhava em deixar a Itália e recomeçar a vida na Colômbia. Pessoas próximas disseram que o relacionamento entre os três era conturbado, com episódios frequentes de desentendimentos e tensão no ambiente doméstico.
A tragédia evidencia o quanto dinâmicas familiares tóxicas podem escalar para níveis extremos de violência quando não há acompanhamento psicológico ou intervenção social. Embora Alessandro enfrentasse dificuldades, nada justificaria a brutalidade do crime cometido contra ele. A motivação ainda está sendo apurada pelas autoridades, que investigam se houve premeditação.
Especialistas em comportamento familiar alertam para a importância de identificar sinais de tensão dentro de lares marcados por desequilíbrios emocionais. Vizinhos relataram que a família era discreta, o que dificultava qualquer percepção externa de risco. O caso levanta debates sobre a solidão e a negligência institucional em casos de famílias disfuncionais.
Enquanto a investigação prossegue, Lorena e a companheira de Alessandro permanecem presas. A cidade ainda tenta digerir o horror do que aconteceu. O sentimento entre os moradores é de perplexidade diante de uma tragédia com contornos inimagináveis, que não apenas tirou a vida de um homem, mas também destruiu completamente os laços familiares e deixou uma criança sem os pais.
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