Marido de mulher encontrada morta em trilha de SC faz duro desabafo: ‘Ela faz muita falta’

A história da professora de inglês Catarina Kasten, de 31 anos, emocionou moradores de Florianópolis após sua vida ser interrompida de forma trágica durante uma trilha em Santa Catarina. Cheia de sonhos e planos para o futuro, Catarina não resistiu ao ataque e sua morte abalou profundamente a comunidade e, sobretudo, seu marido.

Catarina sonhava em concluir o doutorado, viajar mais com o esposo e construir a casa do casal em 2026. O marido da vítima, Roger Gusmão, desabafou em entrevista ao g1, lamentando a perda irreparável e destacando o quanto a esposa era carinhosa, tranquila e apaixonada pela natureza.

Com a notícia da morte, os planos do casal ganharam destaque e tornaram a tragédia ainda mais comovente. Catarina, que era mestranda na UFSC, tinha uma vida acadêmica ativa e muitos projetos em andamento. Ela e o marido pretendiam iniciar a construção da casa no bairro Açores e dar continuidade aos planos de crescimento da família.

Diante da situação, Roger cobrou melhorias na segurança da região, incluindo a instalação de câmeras e ações preventivas. Apesar da dor, ele elogiou a atuação rápida da Polícia Civil, que conseguiu prender o suspeito menos de 24 horas após o crime.

A notícia impactou profundamente a comunidade acadêmica. A UFSC e o Centro Acadêmico de Engenharia de Produção — curso que Catarina frequentou antes de Letras — divulgaram notas de pesar. O laudo pericial confirmou que a causa da morte foi asfixia por estrangulamento.

O suspeito, que confessou o crime, segue preso preventivamente. A polícia informou que reabrirá um inquérito de 2022 para investigar a possível ligação do homem com outro caso semelhante, envolvendo uma idosa de 69 anos, e pretende cruzar as evidências dos dois episódios.

A comoção gerada pela tragédia fez com que inúmeras mensagens de solidariedade fossem enviadas à família, que enfrenta o difícil processo de lidar com a perda.

A morte de Catarina reacendeu o debate sobre segurança em áreas naturais e trilhas da região. Especialistas reforçam que muitos locais, apesar de turísticos, carecem de monitoramento adequado, o que aumenta a vulnerabilidade de frequentadores, especialmente mulheres. A tragédia despertou a atenção de autoridades e cidadãos para a necessidade de investimentos urgentes em infraestrutura de proteção e vigilância.

Movimentos sociais e grupos ligados aos direitos das mulheres também se manifestaram, destacando a importância de políticas públicas que combatam a violência de gênero e promovam ambientes mais seguros. Para essas organizações, a morte de Catarina simboliza não apenas uma falha individual, mas um problema estrutural que exige respostas efetivas do poder público.

Amigos, familiares e colegas de universidade planejam homenagens para manter viva a memória da professora, lembrada por sua gentileza, dedicação aos estudos e amor pela natureza. Eles esperam que o caso impulsione mudanças que possam proteger outras pessoas e impedir que tragédias semelhantes se repitam.

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