Menina de 3 anos é internada após agressões no interior da própria casa e padrasto esta foragido

Menina de 3 anos é vítima de agressão pelo próprio enteado em Cachoeiras de Macacu

A polícia do Rio de Janeiro procura por Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, suspeito de espancar sua própria enteada de apenas 3 anos. A criança foi socorrida inicialmente em uma UPA de Cachoeiras de Macacu, mas, devido à gravidade das lesões, precisou ser transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde permanece internada sob cuidados médicos.

Após a denúncia, a menina passou a ficar sob a guarda da avó paterna. Durante o atendimento médico, a mãe da criança inicialmente negou as agressões, alegando que a filha teria caído da cama. Contudo, pressionada pela equipe médica, a mulher acabou confessando que a menina vinha sofrendo maus-tratos.

Em vídeo gravado pela avó no hospital, a criança identifica o suspeito como autor das agressões. Questionada sobre quem causou o ferimento, a menina aponta o “titio Linneker” e confirma que a mãe presenciou as agressões pela câmera, chegando até a intervir. O registro trouxe ainda mais gravidade e indignação ao caso.

O episódio gerou revolta popular na região e ampla repercussão nas redes sociais. O suspeito é filho do secretário de Esportes do município, Vanderlan Ramos Silva, que em comunicado público condenou as ações do filho e afirmou estar colaborando com as investigações.

A Justiça decretou a prisão preventiva de Linneker, acusado de tortura e tentativa de feminicídio, mas ele segue foragido após não ser localizado pela Polícia Civil. As autoridades reforçam a busca e solicitam que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja comunicada imediatamente.

Especialistas em proteção infantil destacam que casos de violência doméstica contra crianças podem ter consequências físicas e psicológicas duradouras. É fundamental que vítimas recebam atendimento médico, acompanhamento psicológico e sejam protegidas legalmente, garantindo seu bem-estar e segurança.

Além disso, familiares e a comunidade desempenham papel crucial na prevenção e denúncia de abusos. Centros de referência, conselhos tutelares e linhas de denúncia podem ser acionados a qualquer momento, oferecendo suporte e ajudando a interromper ciclos de violência.

O caso evidencia a urgência de políticas públicas eficazes de proteção à infância e lembra que a atenção a sinais de maus-tratos pode salvar vidas. A sociedade deve estar vigilante, sobretudo quando o perigo vem de pessoas próximas e do próprio círculo familiar.

Enquanto a investigação segue, a menina continua recebendo cuidados médicos e sociais, e a comunidade de Cachoeiras de Macacu acompanha de perto o desenrolar do caso, aguardando justiça e medidas para proteger a criança e prevenir novos episódios de violência.

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