Menino de 9 anos atinge a mãe com vários golpes de faca em SP; ela não resistiu
Menino de 9 anos mata a própria mãe após discussão em São Paulo
Um crime chocante abalou a zona sul de São Paulo na noite da última quinta-feira, dia 25 de setembro. Em meio a uma briga familiar, um menino de apenas 9 anos atacou a própria mãe, Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, causando sua morte a facadas. O caso ocorreu na região de Parelheiros, no bairro Jardim Iporã, e deixou a comunidade em estado de consternação.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) e relatos de familiares, o crime teria ocorrido após a mãe repreender o filho por um comportamento inadequado. A discussão aconteceu na casa do ex-marido da vítima, onde o menino, em um momento de fúria, pegou uma faca e desferiu vários golpes contra Caline.
Parentes afirmaram à polícia que o garoto já vinha apresentando atitudes agressivas e episódios de descontrole. Apesar das tentativas de socorro, Caline foi levada ao PSM Balneário São José e, em seguida, transferida em estado grave para o Hospital de Parelheiros, mas não resistiu aos ferimentos.
Por ter apenas 9 anos, o menino não pode ser responsabilizado criminalmente, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que isenta de punição penal menores de 12 anos. O Conselho Tutelar assumiu a responsabilidade provisória pela criança, enquanto a Polícia Civil investiga as circunstâncias e o histórico familiar.
O episódio levanta uma série de reflexões sobre o papel da família, da escola e das instituições públicas na detecção precoce de comportamentos agressivos em crianças. Especialistas destacam que reações extremas, como a registrada neste caso, geralmente são resultado de um acúmulo de fatores emocionais, traumas e possíveis falhas no acompanhamento psicológico e social.
Casos assim evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas voltadas à saúde mental infantil, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade. A presença de psicólogos nas escolas, o fortalecimento da rede de proteção e o apoio às famílias podem ajudar a evitar tragédias semelhantes.
A morte de Caline também expõe a dor profunda de uma família que agora precisa lidar com a perda de uma mãe e com o destino incerto de uma criança marcada por um ato irreversível. O equilíbrio entre acolhimento, tratamento e responsabilidade social se torna essencial em situações que envolvem menores de idade em atos violentos.
Enquanto as investigações continuam, o caso segue sendo acompanhado de perto pelo Conselho Tutelar e pela Vara da Infância e Juventude. A tragédia reforça a importância do diálogo familiar, da atenção aos sinais de comportamento e do investimento em políticas de prevenção e apoio emocional para crianças e adolescentes.
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