Morador de rua que agrediu idosa no DF, já foi detido por outro crime

Idosa é brutalmente agredida na rua e agressor é preso

A Polícia do Distrito Federal prendeu Douglas de Oliveira da Silva, 34 anos, acusado de agredir violentamente uma idosa de 77 anos na última quinta-feira (20/02). O ataque aconteceu na Asa Norte, em Brasília, quando a vítima retornava para casa após sair da academia que costuma frequentar.

Segundo relatos, a mulher foi surpreendida com dois socos, um no rosto e outro nas costas, sem qualquer motivo aparente. A violência da agressão causou fraturas na face da idosa, que precisou ser socorrida imediatamente. Inicialmente, ela foi encaminhada ao Hospital de Base e, posteriormente, transferida para um hospital privado da capital federal.

Após coletar depoimentos de testemunhas, a polícia conseguiu identificar o suspeito e localizá-lo nas proximidades do local do crime. Douglas foi preso em flagrante e encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), onde o caso foi registrado.

Testemunhas relataram que o agressor se aproximou da idosa sem dizer uma palavra antes de atacá-la. Logo após a agressão, ele se afastou do local aparentando nervosismo, mas sem levar nenhum pertence da vítima. A polícia investiga a possibilidade de que Douglas estivesse sob efeito de drogas no momento do crime.

Além disso, foi constatado que o agressor já possui antecedentes criminais, incluindo uma passagem por estupro. Até o momento, as autoridades não divulgaram mais detalhes sobre seu histórico ou eventuais ligações com outros crimes recentes.

O caso gerou indignação e medo entre moradores da região, que cobram reforço na segurança pública para evitar novos ataques. Muitos afirmam que situações como essa se tornaram mais frequentes e exigem medidas mais eficazes por parte das autoridades.

A família da vítima está abalada com o ocorrido. Um dos filhos da idosa, que preferiu não se identificar, desabafou sobre o impacto do crime. “Estamos ultrajados, em choque e com bastante medo, porque ela andava pela rua. E vou proibir minha família disso? Como vamos viver assim?”, questionou. A incerteza quanto à segurança na região é tão grande que a família já considera se mudar.

Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas voltadas à assistência de pessoas em situação de vulnerabilidade social, principalmente aquelas com transtornos psiquiátricos ou envolvidas com drogas. Sem suporte adequado, a reincidência de crimes violentos pode continuar sendo um problema grave.

O caso segue em investigação para esclarecer detalhes da agressão e determinar possíveis agravantes. Enquanto isso, a vítima permanece sob cuidados médicos, recebendo apoio da família e amigos, que esperam que a justiça seja feita.