Mulher que perdeu a vida em minutos depois da primeira aula de hidroginástica é identificada
O caso está sob investigação das autoridades locais. Uma mulher de 53 anos, identificada como Maria de Fátima Marques da Silva Borges, faleceu no município de Rialma, no interior de Goiás, após participar de sua primeira aula de hidroginástica. O episódio ocorreu no dia 1º de setembro, logo depois que ela deixou a piscina em que realizava a atividade e sofreu um mal súbito inesperado.
A morte causou grande comoção na cidade, sobretudo porque a paciente havia iniciado a prática por orientação médica, com o objetivo de auxiliar no tratamento de um problema na coluna. Segundo familiares, Maria de Fátima era considerada saudável e não apresentava sinais de complicações que pudessem indicar riscos imediatos.
De acordo com informações do Fundo Municipal de Saúde, a vítima participava do projeto E-Multi, vinculado ao Ministério da Saúde, voltado para atividades físicas supervisionadas. Durante a aula, não demonstrou sinais de desconforto nem relatou qualquer mal-estar aos instrutores responsáveis.
No entanto, ao encerrar a atividade e se preparar para sair do local, foi surpreendida pelo mal súbito. Os profissionais que acompanhavam a turma prestaram os primeiros socorros imediatamente, e a aluna foi encaminhada a uma unidade hospitalar de Rialma. Apesar dos esforços da equipe médica, Maria de Fátima não resistiu e teve o óbito confirmado.
A filha da vítima, Aline Borges, contou que essa havia sido a primeira experiência da mãe com a hidroginástica. O objetivo era melhorar a qualidade de vida e, principalmente, aliviar as dores causadas por problemas na coluna. Para a família, a perda repentina se tornou ainda mais difícil de compreender, já que não havia histórico de doenças graves que justificassem tal desfecho.
O caso foi encaminhado à Polícia Científica, que realizará exames periciais para esclarecer a causa da morte. A expectativa é que as análises apontem se havia algum fator oculto, como uma condição cardíaca ou circulatória, que possa ter contribuído para o mal súbito.
Em nota, o Fundo Municipal de Saúde de Rialma lamentou profundamente o ocorrido, manifestando solidariedade à família e reforçando que todas as medidas de segurança previstas foram seguidas durante a atividade.
Além da dor da família, o episódio reacende o debate sobre os riscos que podem estar presentes mesmo em práticas consideradas seguras, como a hidroginástica. Especialistas ressaltam que a atividade aquática é, em geral, indicada para pessoas de diferentes idades e condições de saúde, mas ainda assim deve ser acompanhada de uma avaliação médica detalhada e periódica.
Outro ponto que ganha destaque é a importância de projetos de incentivo à prática esportiva estarem preparados para lidar com emergências médicas. A presença de profissionais treinados, equipamentos adequados e protocolos de atendimento imediato pode fazer diferença em situações de risco.
Por fim, o caso levanta reflexões sobre a conscientização da população quanto ao monitoramento da saúde. Exames preventivos, acompanhamento médico regular e atenção aos sinais do próprio corpo são medidas essenciais para reduzir a ocorrência de situações trágicas como essa, garantindo que a prática de atividades físicas seja feita com segurança e qualidade de vida.
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