Na porta da escola, aluno é agredido e desmaia depois de sofrer ‘mata-leão’
Confusão foi filmada por alunos e dois agressores foram identificados
Um caso de violência revoltante foi registrado nesta terça-feira (09/09) em frente a uma escola particular no Guará 2 (DF). Segundo informações preliminares, dois adolescentes com os rostos cobertos atacaram colegas de forma brutal logo após a saída do turno da manhã.
O episódio ocorreu na porta do Colégio Rogacionista, na EQ 38/42. Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram uma briga generalizada. Em uma das gravações, é possível ver um dos encapuzados imobilizando um estudante enquanto o outro desfere socos e chutes contra ele.
De acordo com a direção da escola, os dois agressores também são alunos da unidade. Testemunhas relataram que eles iniciaram a confusão avançando contra colegas que usavam uniforme. Em meio às agressões, uma das vítimas acabou desmaiando após sofrer um “mata-leão”. Um amigo, que tentou defendê-la, foi atingido por um chute conhecido como “voadora”.
As imagens também mostram uma mulher adulta tentando interromper a briga, mas sem sucesso. Em determinado momento, é possível ouvir uma voz feminina dizendo “vou chamar a polícia”. As agressões só cessaram quando os adolescentes perceberam que a vítima havia perdido a consciência.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada, mas chegou ao local depois que a confusão já havia terminado. O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros à vítima, que foi encaminhada para o Hospital de Base. Já os dois encapuzados fugiram do local, mas foram posteriormente identificados.
Ambos, com idade média de 16 anos, foram encaminhados para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). A investigação aponta que a desavença teria começado por causa de uma gincana escolar, o que reforça o caráter desproporcional da violência empregada.
O caso expôs a preocupação de pais e responsáveis com a segurança dos estudantes, especialmente diante da facilidade com que situações de bullying e rivalidade podem se transformar em episódios de agressão física. A direção da escola informou que estuda medidas disciplinares internas e prometeu reforçar a vigilância na entrada e saída dos alunos.
Especialistas em educação e segurança alertam que a violência escolar não deve ser tratada apenas com medidas punitivas, mas também com acompanhamento psicológico e mediação de conflitos. Ambientes escolares precisam oferecer estratégias que ensinem os jovens a lidar com diferenças de forma saudável, evitando que disputas banais evoluam para episódios graves.
Por fim, o episódio reforça a importância de denunciar e registrar casos de agressão dentro e fora das escolas. A participação de famílias, professores e órgãos de proteção ao adolescente é fundamental para construir um ambiente educacional seguro, onde o diálogo prevaleça sobre a violência.
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