Onde está Luís Henrique? Família do jovem está desesperada á procura de pistas que levem ao seu paradeiro; vídeo
O caso, cercado de mistérios e sem pistas concretas, vem intrigando a polícia e mobilizando a população.
Casos de desaparecimento de jovens continuam a preocupar autoridades e famílias em todo o Brasil, especialmente quando envolvem indivíduos com condições de saúde mental que podem interferir diretamente em seu comportamento. Essa realidade, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum e evidencia lacunas nos sistemas de prevenção e acolhimento.
Estima-se que, anualmente, cerca de 70 mil pessoas desapareçam no país, sendo grande parte composta por adolescentes e jovens adultos. Diante desses dados alarmantes, cresce a urgência por protocolos mais ágeis de investigação e, principalmente, por apoio psicológico às famílias que vivem a angústia da espera.
Em Goiânia, a família de Luís Henrique de Moura Gondim, de 19 anos, vive dias de desespero e incerteza. O jovem foi visto pela última vez na manhã de 1º de abril, por volta das 9h25, ao sair de casa, segundo registros de câmeras de segurança do condomínio onde morava com os pais. Desde então, não houve nenhum sinal de seu paradeiro.
Na ocasião, Luís Henrique vestia boné preto, camisa cinza, calça jeans, tênis e carregava uma mochila preta. O detalhe de que ele levou apenas uma muda de roupa e seus documentos reforça a tese, tanto da família quanto da polícia, de que ele não estaria em situação de rua. O silêncio absoluto desde o dia do desaparecimento apenas intensifica o mistério em torno do caso.
Rodrigo Gondim, pai do jovem, tem feito constantes apelos públicos em busca de informações que possam levar ao reencontro com o filho. Ele contou que, nas semanas anteriores ao desaparecimento, o rapaz apresentou mudanças de comportamento. Estava sem tomar a medicação prescrita para Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e aguardava uma avaliação para possível diagnóstico de autismo.
A investigação está sendo conduzida pelo Grupo de Investigação de Desaparecidos da Polícia Civil. Paralelamente, familiares e amigos têm se mobilizado pelas redes sociais, compartilhando fotos e relatos, na tentativa de alcançar alguém que possa ter visto Luís Henrique.
A família também tem buscado apoio junto a instituições e ONGs que lidam com desaparecimentos, buscando entender os procedimentos legais, estratégias de busca e como manter o caso visível diante da imprensa. Para eles, cada minuto sem notícias representa um peso emocional imensurável.
Especialistas em saúde mental também alertam sobre a vulnerabilidade de pessoas neurodivergentes em situações como essa, ressaltando a importância do cuidado contínuo, do suporte familiar e de políticas públicas que assegurem proteção e acompanhamento mais próximo desses jovens.
A cada dia que passa sem respostas, cresce a dor dos parentes e amigos, ao mesmo tempo em que se evidencia a necessidade de maior investimento em tecnologia, recursos humanos e capacitação para lidar com esse tipo de ocorrência. A esperança, porém, permanece viva no coração dos que amam Luís Henrique e continuam acreditando em um desfecho positivo.
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